26 de agosto de 2011 0 comentários

Formação para Animadores Vocacionais E PASTORAIS AFINS

SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL

Diocese de Foz do Iguaçu
Formação para Animadores Vocacionais E PASTORAIS AFINS

Data: 25 de setembro de 2011

Local: Portão do Ocoí – Missal
Acesso:
Por Medianeira: Primeira comunidade ao passar pelo rio Ocoí – entra no posto de combustível à direita
Por São Miguel: entra a direita na comunidade Lageado do Cedro

Tema:
metodologia da animação vocacional à luz do
iii congresso vocacional do brasil

Assessoria: Pe. Fabio Augusto Welter e Pe. Renato Schneider

Destinatários: Serviço de Animação Vocacional e Coordenações da Pastoral da Juventude; Catequese; Adolescentes


Objetivo geral: À luz do 3º Congresso Vocacional do Brasil estabelecer princípios metodológicos e linhas de ação que favoreçam uma mais fecunda Animação Vocacional entre os Adolescentes e Jovens de nossa Diocese de modo que os mesmos se sintam cada vez mais “discípulos-missionários” de Jesus Cristo.

Cronograma
 8h30: Chegada; Acolhida; Lista de Presença; animação, cafezinho
           8h45: Apresentações e introdução à temática
9h30: Celebração da Eucaristia com a comunidade
10h30: Estudo das Conclusões do 3º Congresso Vocacional e linhas de ação (Pe. Fabio)
12h: Almoço
13h30: Animação
13h45: Indicações Pastorais para o trabalho vocacional em nossas comunidades (Pe. Renato)
16h00: Celebração de Encerramento

Obs
Animadores Vocacionais da paróquia e representantes das outras pastorais afins
Investimento: 5,00 (Apenas o almoço)
Confirmar presença até o dia 17 pelo fone/fax 3268 1487 (Par. Santa Helena) ou 32441153 (Par. Missal) ou 32643088 (Seminário Diocesano)

Ou confirmar presença pelos e-mails: fabiowelter@hotmail.com ou  pastoralvocacionalfoz@hotmail.com

O que trazer? A Bíblia (nossa ferramenta principal); Caderno, Caneta; e o livrinho amarelo da pastoral Vocacional, ou seja o caderno Vocacional.

Desde já agradecemos e contamos com a Vossa Presença!!!!

Pela  Equipe de Animação Vocacional:
Pe. Fabio Augusto Welter
Coordenador Diocesano
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O leigo na Igreja

No 4° final de semana de agosto, a Igreja Católica celebra a vocação dos fiéis leigos. Incorporados a Cristo pelo batismo, eles participam das funções de Cristo Sacerdote, Profeta e Pastor. Conforme afirmação do "Documento de Puebla", são "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DP, 786).
Paulo VI lembrava que "o espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o vasto e complexo mundo da política, da realidade social e da economia, como também da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos Meios de Comunicação Social, e outras realidades abertas à evangelização, como o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento" (EN, 70).
Além desse espaço próprio, a Conferência de Aparecida afirma que "os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores". Ainda: "aos catequistas, ministros da Palavra e animadores de comunidades que cumprem magnífica tarefa dentro da Igreja, os reconhecemos e animamos a continuarem o compromisso que adquiriram no batismo e na confirmação" (DA, 211).
O Catecismo da Igreja Católica declara que "todos os fiéis são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação". Por isso, "os leigos têm a obrigação e o direito de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra" (CIC, 900).
A Igreja reconhece o grande trabalho desenvolvido pelos fiéis leigos e leigas na obra evangelizadora. Como bispo, estou ciente de que a Igreja ganha beleza e eficiência na medida em que conta com a efetiva participação de leigos em sua obra evangelizadora. Quando bispos, padres, religiosos e leigos atuarmos em igualdade de condições e com igual senso de responsabilidade, o rosto da Igreja Diocesana será muito mais atraente e a mensagem de Jesus Cristo será melhor anunciada e assimilada.
Parabéns pelo dia do leigo e da leiga e obrigado pelo testemunho fiel ao Evangelho e que Deus abençoe sua missão, sua vida e seu trabalho!
Dom Canísio Klaus
Bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul - RS
22 de agosto de 2011 0 comentários

CONVITE PARA A VI ROMARIA DIOCESANA

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Celebração Vocacional para o 2º Domingo de setembro


SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL DA DIOCESE DE FOZ DO IGUAÇU
CELEBRAÇÃO VOCACIONAL DO SEGUNDO DOMINGO DE SETEMBRO
24º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim?”

* Dar destaque ao Ambão da Palavra;
*Preparar em lugar visível no Presbitério, preferencialmente diante do Ambão, um espaço para colocar os símbolos para serem ofertados na Apresentação das Oferendas: vela ou lâmpada, coração, globo terrestre, rede de pescador, sandálias, bolsa, cajado, cruz, terço, ou outros símbolos que a equipe de liturgia pode propor e que recordem as vocações e o anúncio da Palavra.
COMENTÁRIO INICIAL
Neste segundo domingo do mês de setembro, nos unimos a toda a nossa Diocese para rezar pelas vocações. O Senhor continua a chamar trabalhadores para a sua obra de salvação, convida seus escolhidos para ouvi-lo na Palavra e permanecer fiéis ao Evangelho. A vocação é dom de Deus, é Ele que chama e capacita seus eleitos para o serviço junto ao seu povo. Jesus convida-nos a olhar com solicitude para a Palavra de Deus, a escutar com atenção o chamado vocacional e agir como verdadeiros seguidores: amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo. Na liturgia de hoje, de forma especial, somos convocados a atitudes de misericórdia, com humildade saber perdoar e saber pedir perdão. Cantemos.
ATO PENITENCIAL
Presidente - No dia em que celebramos a vitória de Cristo na cruz, sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer ao pecado e ressurgir para uma vida nova. Supliquemos a Deus o seu perdão pelas vezes que não nos deixamos guiar por sua Palavra de vida e salvação e não atendemos à exigência de Jesus para o seu seguimento (pausa). Confiantes no perdão de Deus, cantemos.
1. Perdão, Senhor, pelas vezes que sufocamos a vossa Palavra com nossas preocupações.  SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!
2. Perdão, Cristo, quando escondemos vossa luz fazendo de vossa doutrina apenas lei. CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
3. Perdão, Senhor, quando nós nos desesperamos e não mais buscamos o vosso perdão.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS!
Presidente - Deus de bondade e misericórdia, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. AMÉM.
ENTRONIZAÇÃO DA PALAVRA
COM: A Bíblia comunica a vontade do Pai a nós seus filhos e filhas. Acolhemos a Palavra de Deus que dá vida e orienta nossa caminhada de fé, a Palavra que ilumina nossa comunidade e chama-nos ao compromisso com a Igreja e com os irmãos.
Santo Livro! Santo Livro! Louvado seja Deus por seus autores. Louvado seja Deus por seus leitores.
Santo Livro! Santo Livro! Santo Livro que me ensina a contemplar. Santo Livro! Santo Livro! Santo Livro que me ensina a caminhar.
Quem te lê com amor e com fé, Santo Livro, certamente viverá melhor.
Quem te estuda querendo aprender, Santo Livro, saberá caminhar, saberá.
LITURGIA DA PALAVRA
COM: Deus fala ao seu povo com palavras de bondade e misericórdia. Exige de nós que perdoemos aqueles que nos ofenderam. Se vivemos ou se morremos é para o Senhor que vivemos e morremos. Jesus propõe que o perdão não se limita pelos conflitos, mas se pratica por amor a Deus e caridade com os irmãos. Ouçamos.
1ª Leitura: Eclo 27, 33 – 28, 9
Salmo: 102 (103) O Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso.
2ª Leitura: Rm 14, 7-9
Evangelho: Mt 18, 21-35
PRECES
Pres.: A oração fortalece nossa fé e a caminhada que nos conduz ao Reino. Confiantes, elevemos a Deus os pedidos de nossa comunidade.
T: Ouvi-nos Senhor e fortalecei nossa vocação.
1.      Senhor, que a Igreja seja um testemunho vivo de fé e de esperança no mundo de hoje, rezemos.
2.      Senhor, iluminai nossa comunidade, para que compreendamos o anúncio de Jesus Cristo e realizaremos o seu projeto de vida e salvação, rezemos.
3.       Senhor, ajudai-nos a transformar nossa fé em boas obras de amor, caridade e solidariedade com os excluídos e marginalizados, rezemos.
4.      Senhor, que a Palavra de Deus seja vivenciada e os conflitos superados por atitudes de verdadeiro perdão, rezemos.
5.      Senhor, ilumina-nos para que tenhamos coragem de dizer sim e assumir a vocação, rezemos.
APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
Com: Apresentemos ao Senhor os bons frutos que nossa fé está produzindo em nossas famílias, em nossa comunidade, tornando visível para o mundo o nosso compromisso com o Reino de Deus e com o anúncio de sua Palavra. Apresentamos também alguns símbolos da vocação e da missão de anunciar o Evangelho. Cantemos.
ORAÇÃO VOCACIONAL
Jesus, mestre divino que chamastes os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém!
13 de agosto de 2011 0 comentários

COLETA PELAS VOCAÇÕES

QUERO REFORÇAR O CONVITE PARA QUE EM TODAS AS NOSSAS COMUNIDADES MOTIVEMOS A COLETA PELAS VOCAÇÕES QUE ACONTECE NESTE SEGUNDO DOMINGO DE AGOSTO.
Em nossas celebrações falemos da importância do trabalho vocacional que acontece em nossas comunidades, na formação de animadores vocacionais, na elaboração de materiais de motivação, no trabalho e visita aos colégios, conversa com adolescentes, acompanhamento dos vocacionados ajudando-os no discernimento e no Sim que querem dar ao SEnhor da Vida.

Também lembramos que o valor da coleta pode ser depositado na conta da pastoral vocacional.

Sicredi - Ag 0710 - c/c 62100-5- MITRA DIOCESANA DE FOZ DO IGUAÇU – PASTORAL VOCACIONAL DIOCESANA

Pedimos também a gentileza de enviar-nos no email pastoralvocacionalfoz@hotmail.com ou por fax (32681487) o comprovante de depósito para que possamos prestar contas a todos. Esses comprovantes também podem ser entregues na Cúria diocesana que depois nos serão repassados. Àqueles que precisam do recibo, nos informem para que possamos providenciar e enviar, tão logo o depósito seja feito.

um abraço a todos

11 de agosto de 2011 0 comentários

SEMANA DA FAMÍLIA



TEXTO INSPIRADOR DO TEMA DESTE ANO É TIRADO DO COMPÊNDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

209 A importância e a centralidade da família, em vista da pessoa e da sociedade, é repetidamente sublinhada na Sagrada Escritura: «Não é bom que o homem esteja só» (Gn 2,18). Desde os textos que narram a criação do homem (cf. Gn 1,26-28; 2,7-24), vem à tona como — no desígnio de Deus — o casal constitua « a primeira forma de comunhão de pessoas »[458]. Eva é criada semelhante a Adão, como aquela que, na sua alteridade, o completa (cf. Gn 2, 18) para formar com ele « uma só carne » (cf. Gn 2, 24)[459]. Ao mesmo tempo, ambos estão empenhados na tarefa da procriação, que faz deles colaboradores do Criador: « sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra » (Gn 1,28). A família delineia-se, no desígnio do Criador, como «lugar primário da “humanização” da pessoa e da sociedade» e «berço da vida e do amor»[460].
210 Na família se aprende a conhecer o amor e a fidelidade do Senhor e a necessidade de corresponder-lhe (cf. Ex 12,25-27; 13,8.14-15; Dt 6,20-25; 13,7-11; l Sam 3,13); os filhos aprendem as primeiras e mais decisivas lições da sabedoria prática com que são conexas as virtudes (cf. Pr 1,8-9; 4,1-4; 6,20-21; Sir 3,1-16; 7,27-28). Por tudo isso, o Senhor se faz garante do amor e da fidelidade conjugal (cf. Mc 2,14-15).
Jesus nasceu e viveu em uma família concreta acolhendo todas as características próprias desta vida[461] e conferiu uma excelsa dignidade ao instituto matrimonial, constituindo-o como sacramento da nova aliança (cf. Mt 19,3-9). Nesta perspectiva, o casal encontra toda a sua dignidade e a família, a sua própria solidez.
211 Iluminada pela luz da mensagem bíblica, a Igreja considera a família como a primeira sociedade natural, titular de direitos próprios e originários, e a põe no centro da vida social: relegar a família «a um papel subalterno e secundário, excluindo-a da posição que lhe compete na sociedade, significa causar um grave dano ao autêntico crescimento do corpo social inteiro»[462]. Efetivamente, a família, que nasce da íntima comunhão de vida e de amor fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher[463], possui uma própria específica e originária dimensão social, enquanto lugar primário de relações interpessoais, célula primeira e vital da sociedade[464]: esta é uma instituição divina que colocada como fundamento da vida das pessoas, como protótipo de todo ordenamento social.
212 A família é importante e central em relação à pessoa. Neste berço da vida e do amor, o homem nasce e cresce: quando nasce uma criança, à sociedade é oferecido o dom de uma nova pessoa, que é «chamada, desde o seu íntimo, à comunhão com os outros e à doação aos outros »[465]. Na família, portanto, o dom recíproco de si por parte do homem e da mulher unidos em matrimônio cria um ambiente de vida no qual a criança pode nascer e «desenvolver as suas potencialidades, tornar-se consciente da sua dignidade e preparar-se para enfrentar o seu único e irrepetível destino»[466].
No clima de natural afeto que liga os membros de uma comunidade familiar, as pessoas são reconhecidas e responsabilizadas na sua integralidade: «primeira e fundamental estrutura a favor da “ecologia humana” é a família, no seio da qual o homem recebe as primeiras e determinantes noções acerca da verdade e do bem, aprende o que significa amar e ser amado e, conseqüentemente, o que quer dizer, em concreto, ser uma pessoa»[467]. As obrigações dos seus membros, de fato, não estão limitadas pelos termos de um contrato, mas derivam da essência mesma da família, fundada num pacto conjugal irrevogável e estruturada pelas relações que dele derivam após a geração ou a adoção dos filhos.
213 A família, comunidade natural na qual se experimenta a sociabilidade humana, contribui de modo único e insubstituível para o bem da sociedade. A comunidade familiar nasce da comunhão das pessoas. «A comunhão” diz respeito à relação pessoal entre o “eu” e o “tu”. A “comunidade”, pelo contrário, supera este esquema na direção de uma “sociedade”, de um “nós”. A família, comunidade de pessoas, é, pois, a primeira “sociedade” humana»[468].
Uma sociedade à medida da família é a melhor garantia contra toda a deriva de tipo individualista ou coletivista, porque nela a pessoa está sempre no centro da atenção enquanto fim e nunca como meio. É de todo evidente que o bem das pessoas e o bom funcionamento da sociedade, portanto, estão estreitamente conexos «com uma feliz situação da comunidade conjugal e familiar»[469]. Sem famílias fortes na comunhão e estáveis no compromisso os povos se debilitam. Na família são inculcados desde os primeiros anos de vida os valores morais, transmite-se o patrimônio espiritual da comunidade religiosa e o cultural da nação. Nela se dá a aprendizagem das responsabilidades sociais e da solidariedade[470].
214 Há que se afirmar a prioridade da família em relação à sociedade e ao Estado. A família, de fato, ao menos na sua função procriadora, é a condição mesma da sua existência. Nas outras funções a favor de cada um dos seus membros ela precede, por importância e valor, as funções que a sociedade e o Estado também devem cumprir[471]. A família, sujeito titular de direitos nativos e invioláveis, encontra a sua legitimação na natureza humana e não no reconhecimento do Estado. A família não é, portanto, para a sociedade e para o Estado; antes, a sociedade e o Estado são para a família.
Todo modelo social que pretenda servir ao bem do homem não pode prescindir da centralidade e da responsabilidade social da família. A sociedade e o Estado, nas suas relações com a família, têm o dever de ater-se ao princípio de subsidiariedade. Em força de tal princípio, as autoridades públicas não devem subtrair à família aquelas tarefas que pode bem perfazer sozinha ou livremente associada com outras famílias; por outro lado, as autoridades têm o dever de apoiar a família, assegurando-lhe todos os auxílios de que ela necessita para desempenhar de modo adequado a todas as suas responsabilidades[472].
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O QUE É A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE?

Jornada Mundial da Juventude (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
 
Bandeira oficial do evento frente à Catedral de Aachen, Alemanha.
A Jornada Mundial da Juventude foi criada pelo Papa João Paulo II em 1985, e consiste numa reunião de dezenas de milhares de pessoas católicas, sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade escolhida para celebrar a grande jornada em que participam pessoas do mundo inteiro. Nos anos intermédios, as Jornadas são vividas localmente, no Domingo de Ramos, por algumas dioceses ao redor do mundo. Para cada Jornada, o Papa sugere um tema. Durante as JMJ, acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. Tudo isso em diversas línguas. Em sua penúltima edição, na Alemanha em 2005, reuniu cerca de um milhão de jovens. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo. Para João Paulo II, "…a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo." Iniciou-se no dia 15 de Julho de 2008, a última Jornada, em Sydney, e durou 5 dias.

A História das Jornadas

A Jornada Mundial da Juventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira oficial, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jornada Mundial da Juventude em algum lugar determinado do mundo.
Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, onde 1 milhão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: "Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja." (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela. Em 1991, 1 500 000 participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda do Muro de Berlim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento.
Meio milhão de jovens encontraram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Denver. Diante do impressionante cenário das Montanhas Rochosas.
O maior encontro de todos os tempos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila nas Filipinas, 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo.
Em 1997, foram muitos jovens que responderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. O Jubileu do ano 2000 converteu-se também no jubileu das Jornadas Mundiais da Juventude. Cerca de 2,5 milhões de jovens (segundo a imprensa local) reuniram-se em Roma para um novo mega-encontro com o Papa.
A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: "Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens."
A Jornada entre os dias 16 e 21 de Agosto de 2005 em Colónia na Alemanha (XX Jornada Mundial da Juventude, XX Weltjugendtag Köln 2005 em alemão), foi a primeira após a morte do Papa João Paulo II. O evento foi presidido pelo Papa Bento XVI na que foi a primeira viagem internacional do seu pontificado, e em que mais de um milhão de jovens se ajoelharam junto com o Papa na vigília de 20 de agosto. Nem a variedade de linguâs, culturas, distanciaram os jovens um dos outros.
Em 15 de julho de 2008, em Sydney na Austrália, iniciou-se a XXIII Jornada Mundial da Juventude sob o tema: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" (At 1, 8). Em 20 de julho, na missa de encerramento, o Papa convocou os jovens do mundo todo para a XXVI Jornada Mundial da Juventude de 2011 em Madri na Espanha.

A Cruz e o Ícone das Jornadas


História da Cruz da JMJ
A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:
"Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção". (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).
Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo.
Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do pais sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.
O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, "Salus Populi Romani", uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.
"Hoje eu confio a vocês… o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas" (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003)
Papa Bento XVI continua o legado
O Papa Bento XVI, continuando o legado de seu predecessor, falou na cerimônia de entrega da Cruz e do Ícone da JMJ de um grupo de jovens alemães para uma delegação de jovens australianos no Domingo de Ramos de 2006. Então enfatizou porque o Ícone de Maria pertence à peregrinação da Cruz da JMJ.
"Nossa Senhora esteve presente no cenáculo com os Apóstolos quando eles estavam esperando por Pentecostes. Que ela seja vossa mãe e guia. Que ela vos ensine a receber a palavra de Deus, a valoriza-la e medita-la em seu coração (cf. Lc 2,19) como ela fez com sua vida. Que ela possa encorajar-vos a dizer o vosso "sim" ao Senhor ao viver "a obediência da fé". Que ela possa ajudar-vos a permanecer fortes na fé, constantes na esperança, perseverantes na caridade, sempre atentos à palavra de Deus".
Ao observarmos Maria no Ícone carregando seu Filho, ela nos ensina como levá-lo para o mundo.
Milhões de jovens nos últimos 20 anos participaram das Jornadas Mundiais da Juventude. Centenas de milhares mais participaram da graça do evento pelo seu encontro com a Cruz e o Ícone da JMJ. Esses símbolos são apresentados ao mundo de forma mais contundente pelos jovens que os levam não por alguns momentos ou horas, mas pelo exemplo de suas vidas cristãs diariamente.

Perguntas e Respostas sobre a Jornada Mundial da Juventude

1 - O que é a Jornada Mundial da Juventude (JMJ)?
A Jornada Mundial da Juventude é a semana de eventos da Igreja Católica para os jovens e com os jovens. Ela reúne milhares de jovens do mundo todo para celebrar e aprender sobre a fé católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas.
Inspirado por grandes encontros de jovens do mundo em eventos especiais ocorridos no Domingo de Ramos em Roma em 1983 e 1984, o Papa João Paulo II estabeleceu a Jornada Mundial da Juventude como um evento anual e um meio para alcançar a nova geração de católicos e propagar os ensinamentos da Igreja.
2 - Quando elas ocorrem?
São celebradas anualmente. Em intervalos de 2 ou 3 anos, uma cidade é escolhida para celebrar a grande Jornada, na qual participam centenas de milhares de pessoas do mundo inteiro. Nos anos intermediários, as JMJs são vividas localmente, no Domingo de Ramos, por algumas dioceses ao redor do mundo. Para cada Jornada, o Santo Padre sugere um tema.
3 - O que acontece nas JMJs?
Durante as JMJs acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. Tudo isso em diversas línguas. Mas todas as atividades com o mesmo objetivo: a busca de Deus.
Em sua última edição, na Alemanha, reuniu cerca de 1 milhão de jovens. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo.
Para João Paulo II, a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo.

Maiores informações no site oficial da jornada:
http://www.madrid11.com/pt
 
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