14 de dezembro de 2012 0 comentários

EDAV - CONFRATERNIZAÇÃO 2012

       Na segunda-feira, 10 de dezembro de 2012 a Equipe Diocesana de Animação Vocacional da Diocese de Foz do Iguaçu realizou o encerramento das atividades do ano. O encontro aconteceu em uma chácara na Paróquia de Santa Terezinha (Sta. Terezinha do Itaipu). A equipe foi muito bem acolhida pelo Padre Renato e a Irmã Lúcia e membros da comunidade. Realizou-se primeiramente a reunião, posteriormente a equipe confraternizou, revelando o amigo secreto, seguido do almoço preparado pelos colaboradores da comunidade. 
       Este último encontro do ano 2012 foi propício para a equipe avaliar aspectos dos trabalhos da EDAV durante o ano, realizar encaminhamentos para 2013, confraternizar partilhar os frutos da evangelização realizada através da animação vocacional.
       Nosso agradecimento especial neste ano de 2012 ao Pe. Fábio Augusto Welter, que coordenou o SAV até o mês de setembro deste ano, ficando quase cinco anos a frente da coordenação da Equipe. Que Deus o abençoe na nova missão, como Coordenador da Ação Evangelizadora de Nossa Diocese.
      Agradecemos enfim a toda a equipe que se dedicou aos trabalhos em prol das vocações da Diocese de Foz neste ano.
       Da esquerda para a Direita: Ir. Rosinei, Pe.Marcio, Pe. Renato, Ir. Nilcéia, Ir. Bernadete, Larissa, Ir. Lúcia, Ir. Maria de Lourdes, e Frei Pedrinho. (Fotografia: Pe. Valdir Riboldi).
6 de dezembro de 2012 0 comentários

TEMPO DO ADVENTO


ADVENTO

O ano litúrgico começa com o tempo do advento, termo que significava vinda ou aproximação e é derivado do verbo vir. Na linguagem religiosa pagã, adventus indicava a vinda periódica de Deus e a sua presença teofânica no templo. É, pois, regresso ou aniversário.
Para os cristãos, adventus era a última vinda do senhor, no fim dos tempos. Todavia, ao surgirem as festas do Natal e da Epifania, significou também a vinda de Jesus na humanidade da nossa carne. Estas duas vindas: a de Belém e a última são tidas como uma só vinda em duas etapas. Esta dupla dimensão de espera caracteriza todo o advento.
Na Igreja o Advento é o tempo litúrgico (organizado em quatro semanas) que precede, como preparação, a festa do Natal. Durante este tempo que se olha a Cristo “que vem”. No Advento celebra-se o Mistério da Encarnação e a vinda do Salvador. É um tempo de esperança; espera do Senhor que vem; espera do senhor que virá, uma espera ativa e vigilante! Surgiu no séc. IV, com três semanas de duração, à imitação da quaresma, ou das três semanas de preparação pascal, exigidas pelo catecumenato.
A duração do advento variava, conforme as igrejas, entre três e seis semanas. Em algumas regiões caracterizou-se pela penitência (as Gálias) e noutras pela alegria (Roma). Em todo o caso, o aspecto de espera prevaleceu sobre o da preparação. Como vinda de Cristo anunciada pelos profetas, apontada pelo Precursor e realizada pela Virgem Maria, são três as figuras centrais do advento: Isaías, João Batista e Maria. Durante o advento, tempo de esperança e de preparação, lê-se o livro de Isaías. Os domingos segundo e terceiro centram-se na pessoa e obra do Batista. Os últimos dias desse tempo refere-se a Maria, a mãe de Jesus, que viveu intensamente o Advento durante os nove meses da gestação de Jesus.
          Vale ressaltar mais uma vez a que O Tempo de Advento possui dupla característica: tempo de preparação para o Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens e um tempo em que os corações voltam-se para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Não um fim em sentido catastrófico, mas soim como consumação dos tempos – novo céu e nova terra. O centro é a festa do Natal.

Durante este tempo do Advento, se olha a Cristo “que vem”, em vários sentidos:

a)          Na vinda histórica, acontecida há quase dois mil anos: revive-se a esperança de Israel.
b)     Em sua vinda escatológica, a que acontecerá no fim dos tempos; é nossa esperança atual.
Às vezes são apontadas também outras vindas, como a vinda a cada um pela graça e a vinda sacramental, mas estas não são o típico do Advento. A cor das vestes litúrgicas é a roxa ou violeta (lilás).
A coroa do Advento:

O símbolo que traduz a espera do novo que vem é a coroa do advento e as quatro velas (que simboliza as quatro semanas). É feita de ramos verdes de pinheiro, cipreste ou outros ramo da natureza.
O verde sempre vivo representa toda a natureza que está atenta à espera do Salvador. Muitas vezes na coroa do Advento está um laço vermelho. É o símbolo da realeza. Este laço passa toda a coroa e faz dela uma coroa da realeza, isto é, de um rei vitorioso. Nosso Deus é um Deus de vitória!
As quatro velas: AS VELAS – em número de quatro, significam os quatros domingos do Advento que é o tempo de espera do Salvador. A vela é um sinal de fé muito ligado à vida de todos nós. Estas velas acesas, uma a uma, em cada domingo, significam a espera vigilante na fé. É a luz que cresce na medida em que se aproxima a vinda do Salvador. A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver os valores essenciais da fé Cristã, ressaltado sobretudo a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. É um tempo de esperança, pois Cristo é a nossa esperança (1Tm 1,1).

27 de outubro de 2012 0 comentários

ANO DA FÉ


PROCLAMADO O ANO DA FÉ
OUTUBRO DE 2012 A NOVEMBRO DE 2013

      Sua Santidade, o Papa Bento XVI, proclamou na Igreja um “Ano da Fé”. Começou no dia 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e aniversário de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, no dia 24 de novembro de 2013. Como  recordou Bento XVI na homilia da Missa de 11 de outubro de 2012 no vaticano: “O Ano da fé que estamos inaugurando hoje está ligado coerentemente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre”.

Apresentamos uma breve síntese da Carta Apostólica sobre o Ano da Fé (Síntese de Pe. Luiz Morgano): 
  

Que a Palavra do Senhor avance e seja glorificada... (2 Ts 3,1)
Possa este Ano da fé  tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor,
dado que só n´Ele temos a certeza para olhar o futuro
e a garantia dum amor autêntico e duradouro. (Porta Fidei, 15)
CARTA APOSTOLICA – Sob forma de Motu Proprio:
PORTA FIDEI DO SUMO PONTIFICE BENTO XVI
COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ


Introdução (1-3)

·       A fé e a necessidade de que seja proposta explicitamente

1        A PORTA DA FÉ (cf. At 14,27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Batismo (cf. Rm 6,4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua glória quantos crêem  n´Ele (cf. Jo 17,22).

I – Proclamação do Ano da Fé (4 – 5)

    À luz de tudo isso, o Papa Bento XVI decidiu proclamar um Ano de Fé. Este terá início a 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concilio Vaticano II e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de novembro de 2013. Na referida dada de 11 de outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja  Católica,texto promulgado pelo meu Predecessor, o Bem Aventurado Papa João Paulo II, com o objetivo de ilustrar os fiéis a força e beleza da fé.

    Uma Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos foi convocada por ele, precisamente para o mês de outubro de 2012, tendo por tema: A Nova Evangelização para a transmissão da fé cristã.   

II – finalidade do Ano da Fé (6 - 7)

·       Renovação da Igreja

·       Nova Evangelização

            Os cristãos são chamados a fazer brilhar, com sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou.

         O Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At 5,31).  

           É o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar. Hoje, como outrora, envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28,19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens da cada geração: em todo tempo, Ele, convoca a Igreja confiando-lhe o anuncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.

III – Ações fundamentais do Ano da Fé (8-9)

·       Refletir, Confessar, Celebrar, Testemunhar

        Queremos Celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais conscientes e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver;

            Teremos oportunidade de Confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre.
        Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano.   


    IV – Dimensão da Fé (10)

·       Atos e conteúdos

      O coração indica que o primeiro ato, pelo qual se chega à  fé, é dom de Deus e ação da graça que age e transforma a pessoa até ao mais intimo dela mesma (At 16,14)

     O professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. Os cristãos não podem jamais pensar que crer seja um fato privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele.

V- Instrumentos / Meios (11-14)

·       Catecismo da Igreja Católica: Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsidio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II.

·       “Historia da fé”: Será decisivo repassar, durante este Ano, a historia da nossa fé, que faz ver o mistério insondável da santidade entrelaçada com o pecado.

·       Testemunho da Caridade: o Ano da fé será uma ocasião propicia também para intensificar testemunho da caridade.

      Conclusão  Já no termo de sua vida, o apostolo Paulo pede ao discípulo Timóteo que “procure a fé “(cf. 2 Tm 2,22) com a mesma constância de quando era novo (cf. 2 Tm 3,15). Sintamos este convite dirigido a cada um de nós, para que ninguém se torne indolente na fé. Esta é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.
       
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ENCONTRO DOS SEMINÁRIOS DA PROVÍNCIA


ORAÇÃO, FORMAÇÃO, CONHECIMENTO E CONFRATERNIZAÇÃO

    Aconteceu no dia 20 de Outubro o Encontro anual dos Seminários Diocesanos da Província Eclesiástica de Cascavel e Diocese de Guarapuava, no Seminário Menor São José, em Cascavel. Esse encontro, já tradicional, visa a formação, integração e confraternização dos seminaristas e formadores. Participaram os Seminários Menores, Maiores e Propedêuticos da Diocese de Toledo, Arquidiocese de Cascavel, Diocese de Palmas e Francisco Beltrão, Diocese de Foz do Iguaçu e Diocese de Guarapuava. Logo pela manhã após a chegada, acolhida e café, tivemos um momento de apresentação das Casas formativas e uma reflexão, conduzida pelo Pe. Divo de Conto (Vigário da Catedral de Cascavel e professor na FAMIPAR) sobre a importância da Dimensão Intelectual no processo formativo. Posteriormente os seminaristas e padres formadores foram direcionados aos grupos para partilha. As 11h aconteceu a Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo da Arquidiocese de Cascavel, Dom Mauro Aparecido dos Santos. 
    Após a Missa foi servido o almoço e a partir das 13h30 deu-se início ao torneio de futebol suíço por Casas de formação, dividido em duas Chaves A e B. O Seminário Diocesano Nossa Senhora Medianeira da Diocese de Foz foi o grande campeão da Chave B, ficando o Seminário Nossa Senhora de Belém de Guarapuava em Segundo lugar. Na Chave A, o Seminário Propedêutico Jesus de Nazaré, cidade de São João, Diocese de Palmas e Francisco Beltrão venceu o torneio na chave, ficando o Seminário de Filosofia Bom Pastor, de Francisco Beltrão com o vice-campeonato. Já no final da tarde foi entregue a premiação e o Pe. Aílson Aurélio, Reitor do Seminário de Teologia agradeceu o empenho de todos e deu a Benção final. O Próximo encontro dos Seminários da Província acontecerá dia 19 de Outubro de 2013 na Diocese de Toledo. 
    Certamente a cada ano esse é um momento de mútuo enriquecimento humano e espiritual para os formandos e formadores das diversas Casas e etapas formativas. Deus abençoe estes jovens que estão dizendo seu sim a Deus no caminho do ministério ordenado. Tenham sempre fé e coragem para seguir a Cristo com ânimo generoso e coração puro. Rezemos continuamente pelos nossos seminaristas, religiosos e religiosas e todos os formadores. 

5 de outubro de 2012 0 comentários

Cel. Voc. 2º Dom de Outubro


SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL DA DIOCESE DE FOZ DO IGUAÇU
CELEBRAÇÃO VOCACIONAL DO SEGUNDO DOMINGO DE SETEMBRO
28º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“MISSÃO E ROMARIA VOCACIONAL”
 
*Preparar em lugar visível no Presbitério um espaço com os símbolos que representam a missão: sandálias, cajado, banner da V Romaria vocacional, se for possível a comunidade fotos de pessoas que representam os missionários espalhados pelo mundo, se a comunidade tiver a camiseta da romaria.


COMENTÁRIO INICIAL
Neste segundo domingo do mês de outubro, nos unimos a toda a nossa Diocese para rezar pelas vocações motivados pela 5ª Romaria Vocacional que tem com objetivo ser instrumento de mobilização da juventude local, proporcionando aos jovens um encontro com Deus, um espaço para o jovem expressar-se, manifestar-se, sentir-se parte da Igreja dando assim seu testemunho público de fé para podermos responder algumas perguntas que nos cercam. Acolhemos em nosso meio com muito carinho a Palavra de Deus fonte de vida e coragem para nossa caminhada de cristão, no anúncio da Boa Nova.
O Senhor continua a chamar trabalhadores para a sua obra de salvação, convida seus escolhidos para ouvi-lo na Palavra e permanecer fiéis ao Evangelho. A vocação é dom de Deus, é Ele que chama e capacita seus eleitos para o serviço junto ao seu povo. Jesus convida-nos a olhar com solicitude para missão deixada por seu filho, a escutar com atenção o chamado vocacional e agir como verdadeiros seguidores: amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo. Na liturgia de hoje, vemos que Jesus nos dirige sua palavra viva, que nos convida a abandonar tudo o que não condiz com o evangelho a fim de sermos seguidores dele.
 

ATO PENITENCIAL
Com: Senhor, perdão pelas vezes que não acolhemos as pessoas que chegam até nós buscando ajuda, uma palavra de conforto, e um abraço de Irmão. Cantemos
Com: Cristo, perdão pelas vezes que nos acomodamos, cruzando os braços, deixando de ser um sinal de esperança junto a necessidades dos nossos jovens. Cantemos
Com: Senhor, perdão pelas vezes que não somos sensíveis a tua presença na pessoa do irmão jovem, que se encontra preso, doente, necessitado e empobrecido. Cantemos
 

Hino de Louvor
Com: São tantos os motivos que nos levam a louvar e agradecer ao Senhor, de modo especial o convite feito aos jovens, respondendo o chamado à vida e à vocação a qual Cristo confiou a nós. Cantemos.
 

LITURGIA DA PALAVRA
COM: Deixemo-nos tocar e julgar pela palavra de Deus, a qual não se reduz a leis e regras a serem cumpridas. Ela nos oferece sabedoria para discernirmos o que é importante e o que deve ser deixado de lado seguimento de Jesus. Ouçamos.
 

1ª Leitura: Sabedoria 7,7-11
Salmo:  89(90)
Saciai-nos, ó Senhor, com vosso amor, e exultaremos de alegria!
2ª Leitura: Hebreus 4,12-13
Evangelho: Marcos 10,17-30
 

PRECES
Pres.: A oração fortalece nossa fé e a caminhada que nos conduz ao Reino. Confiantes, elevemos a Deus os pedidos de nossa comunidade.
T: Ouvi-nos Senhor e fortalecei nossa vocação.
1.    Pelo Papa, Bispos, Sacerdote e Religiosos e por todos os ministros para que guiados pelo Espírito Santo possam viver o espírito de doação, serviço e disponibilidade aos irmãos, rezemos.
2.    Senhor, iluminai nossa comunidade, para que compreendamos o anúncio de Jesus Cristo e realizemos o seu projeto de vida e salvação, rezemos.
3.    Pedimos ao Senhor da messe que envie vocações para serviço da Igreja, e dê perseverança e fidelidade aqueles que forem chamados, rezemos
4.     Senhor, ajudai-nos a transformar nossa fé em boas obras de amor, caridade e solidariedade com os excluídos e marginalizados, rezemos.
5.    Senhor ajudai-nos a conduzir nossa juventude por caminhos mais seguros, e a levar este Cristo missionário a todos as nações necessitadas de Fé. rezemos.
6.    Rezemos por nossa juventude que estará reunida no próximo fim de semana, para que ela faça um discernimento vocacional em suas vidas perante a Romaria Vocacional incentivando outros jovens a fazerem este discernimento rezemos.
 

APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
Com: Coloquemos tudo nas mãos de Deus que nos ama, chama e envia como jovens, adultos e crianças em missão. Nossa vida com tudo o que temos e somos. Nossa esperança, nossa fé, nossa capacidade de amar e todos os nossos sonhos, nosso desejo de Paz.  Cantemos.
 

ORAÇÃO VOCACIONAL
Jesus, mestre divino que chamastes os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém!
 

AVISOS
1.      Ler para a comunidade o texto sobre a 5ª Romaria Vocacional que acontecerá no próximo dia 21 de outubro em Serranópolis do Iguaçu.
explicação do cartaz
A 5ª ROMARIA VOCACIONAL DA DIOCESE DE FOZ DO IGUAÇU acontecerá no dia 21 de outubro de 2012, na cidade de Serranópolis do Iguaçu.
Escolhemos como tema: Juventude e vida, e como lema: “que vida vale a pena ser vivida?” acolhendo o ensinamento de Jesus que dizia “eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (Jo 10,10).
A vida da nossa juventude a parece expressa na caminhada das Romarias Vocacionais que já aconteceram em nossa Diocese. É essa vida de comprometimento com a comunidade que vive sua fé em Jesus Cristo que é a resposta à pergunta: “Que vida vale a pena ser vivida?”
Nossa realidade apresenta muitas cruzes que foram denunciadas na Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens, mas o anúncio do ressuscitado manifesta-se na Cruz Peregrina da Jornada Mundial da Juventude Rio-2013. A 5ª Romaria Vocacional será em nossa Diocese a abertura dos preparativos para a Jornada Mundial da Juventude.
A 5ª Romaria Vocacional expressa a preocupação da Diocese de Foz do Iguaçu com nossas crianças, adolescentes e jovens porque no dia 21 de outubro iremos proporcionar a todos um encontro com Deus, um espaço para o jovem expressar-se, manifestar-se, sentir-se parte da Igreja. O trabalho da Animação Vocacional, a concentração diocesana dos catequistas, a celebração do Dia Nacional da Juventude e a comemoração dos 30 anos da Pastoral da Juventude serão as nossas motivações para esse dia todo especial. (Maiores informações: www.romariavocacional.com.br)
 

CRONOGRAMA DO DIA
8:30h – Chegada – Flor da Serra (a Equipe de acolhida irá encaminhar os ônibus e caravanas para o local da concentração inicial)
9:00h – Abertura
9:15h – Celebração da Eucaristia
10:30h – Caminhada
12:00h – Intervalo de Almoço
12:30h – Shows locais
14:00h – Show Grupo Mensageiros de Cristo
15:45h – Celebração de Encerramento
 

Obs.: Alimentação
v  Serão distribuídas fichas para o almoço nas paróquias: (carreteiro – R$ 10,00 – não precisa levar talheres)
v  Para o almoço será a única coisa oferecida – quem não quiser comprar deverá levar de casa
26 de setembro de 2012 0 comentários

Novo coordenador da Pastoral Vocacional

Na última reunião da Equipe Diocesana de Animação Vocacional Pe. Marcio Fernando Mangoni assumiu os trabalhos de coordenação da Equipe Diocesana.
20 de setembro de 2012 0 comentários

FORMAÇÃO DIOCESANA DE ANIMADORES VOCACIONAIS E PASTORAIS AFINS

FORMAÇÃO DIOCESANA DE ANIMADORES VOCACIONAIS E PASTORAIS AFINS

Aconteceu no último domingo dia 16 de setembro de 2012, na Paróquia São Pedro (Tres Lagoas - Foz do Iguaçu) o encontro anual de animadores vocacionais, catequistas, adolescentes e jovens promovido pela Equipe Diocesana de Animação Vocacional.
O encontro teve como tema: CULTURA VOCACIONAL E A EVANGELIZAÇÃO DAS JUVENTUDES e foi assessorado pelo Pe. Valdecir Ferreira (Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, junto a CNBB) e teve como OBjetivo geral: Refletir a necessidade de um itinerário vocacional para o acompanhamento das nossas “juventudes” a partir da realidade que vivemos e dos princípios do processo de discernimento do projeto de vida para construirmos uma cultura vocacional em nossa Diocese.
Tivemos a presença de 120 pessoas.
Agradecemos à Paróquia São Pedro, ao Pe. Ivo e a todos os agentes de pastoral, que acolheram o nosso encontro naquela paróquia.

Voce pode conferir também artigo publicado no site da CNBB
http://pastoralvocacional.cnbb.org.br/diocese-de-foz-do-iguacu-pr-reflete-sobre-a-situacao-vocacional-das-juventudes/

Fotos do encontro:























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Tema de Estudo para animadores Vocacionais - Mes de setembro

Bíblia: coleção de livros onde Deus se revela a humanidade

Por: Pe. Renato Schneider SdC
Animador vocacional

Queridos(as) leitores(as)
O mês de setembro a Igreja dedica uma atenção especial a Sagrada Escritura, porque neste mês, mais precisamente no dia 30, celebra-se a memória de São Jerônimo que viveu de 347 a 419. Seus últimos 30 anos de vida, viveu em Belém, numa gruta ao lado onde Jesus nasceu e ali dedicou-se ao estudo da Bíblia e fez a tradução da língua original Hebraica, Aramaica e Grega  para o Latim, tornando-a conhecida no mundo todo.
A Bíblia é uma palavra Grega que significa livros. Ela não é um livro, mas uma coleção de livros, uma verdadeira biblioteca. Aí encontramos a história de pessoas que tiveram um encontro com Deus e com sua ação. Encontro realizado através da vida e da história. A Bíblia tem, portanto, dois pontos fundamentais: mostra quem é Deus e mostra quem são os homens.
Na Bíblia está o drama da vida do homem, tanto o de ontem como o de hoje. É como se fosse um grande espelho, onde podemos  ver e reconhecer nossa face, as situações que vivemos, as estruturas que nos envolvem, os acontecimentos que nos libertam ou nos aprisionam. A Bíblia é, portanto, a nossa história. Mostra o que podemos encontrar, se aprendemos a ler, na vida e nos acontecimentos, o sim ou o não com que o homem pode responder a Deus e ao seu projeto.


“TUA PALAVRA É VIDA SENHOR”
“A quem nós iremos, Senhor?  Só Tu tens palavras de vida. eterna.” (Jo 6,68)

Em atitude de interiorização, silenciar para ouvir Deus.
Rezando e fazendo a leitura orante da Bíblia...

1 - Faça-se em mim segundo a tua Palavra.
Ao iniciar a Leitura Orante da Bíblia, você não vai estudar; não vai ler a Bíblia para aumentar conhecimentos nem preparar algum trabalho apostólico; não vai ler para ter experiências extraordinárias. Vai ler a Palavra de Deus para escutar o que Deus lhe tem a dizer, para conhecer a Sua Vontade e viver melhor o Evangelho de Jesus Cristo. Em você devem estar a pobreza e a disposição que o velho Eli recomendou a Samuel: "Fala, Senhor, que teu servo escuta!"(1Sm3,10). Deve estar a mesma atitude obediente de Maria: "Faça-se em mim segundo a tua Palavra"(Lc 1,38).
 

2 - Passos da leitura Orante:
1° Passo: -Leitura lenta e atenta ao texto
2° Passo: MEDITAÇÃO
3° Momento de silêncio interior, lembrar o que leu..
4° Passo: ORAÇÃO
5° Ver bem o sentido de cada frase
6° Passo: CONTEMPLAÇÃO
 

3- Atualizar e ruminar a palavra, ligando-a com a vida
A leitura atenta e proveitosa da Bíblia deve estar marcada, do começo ao fim, por uma atitude interpretativa que tem três passos básicos: Leitura, Meditação e Oração. Estes três aspectos sempre formaram a espinha dorsal da Vida Religiosa, culminando na Contemplação:

4- Ampliar a visão, ligar o texto com outros textos bíblicos Atualizar a Palavra
Ex 3, 1-15; Jo 15, 1-17; Jo 10,1-21; Lc 5 , 1-11 ; Sl 138;

Aproveitemos esse momento para rezar e fazer os passos da leitura orante:
Saborear, desde já, algo do amor de Deus que supera todas as coisas;
mostrar pela vida que o amor de Deus se revela no amor ao próximo;
dizer sempre: "faça-se em mim segundo a tua Palavra"(Lc 1,38)
contemplação é: ter nos olhos algo da "sabedoria que leva à salvação"(2Ts 3,15);
começar a ver o mundo e a vida com os olhos dos pobres, com os olhos de Deus;
assumir a própria pobreza e eliminar do seu modo de pensar aquilo que vem dos poderosos;

A Igreja mais uma vez nos convida, em modo especial  neste mês da Bíblia, a colocar no centro de nossa vida cristã e religiosa a Palavra de Deus. O Santo Padre, com a Exortação apostólica Verbum Domini, nos dá pistas claras para que toda a Igreja seja imbuída pela Palavra de salvação que o mesmo Jesus Cristo.
A Verbum Domini nos deixou pelos menos três coisas para re-valorizar a Palavra de Deus na vida da Igreja:

1.) Que a Palavra de Deus seja cada vez mais o coração de toda a atividade eclesial;
2.) Que a Escritura seja lida e interpretada com os métodos oferecidos pela ciência, porém à luz da fé, vivida e celebrada na Igreja, para encontrar a Palavra de Deus, Jesus Cristo.
3.) Que se viva e pratique a escuta e o serviço da Palavra de Deus na vida cotidiana da Igreja para ajudar os fiéis e toda a humanidade a encontrar a Deus através de Jesus Cristo, e assim fazer florescer uma nova humanidade.

A Verbum Domini identifica a Igreja como Casa da Palavra e a Liturgia como seu âmbito privilegiado (nº. 52)
O Pe. Antônio Geraldo Fidalgo (CSsr), resume assim toda a Verbum Domini: "Redescobrir a centralidade da Palavra de Deus na vida pessoal e na vida da Igreja, e a urgência e a alegria de anunciá-la como testemunhas convictas e credíveis de Jesus Cristo para que floresça uma nova humanidade".
A CNBB, no documento 97 que deve nortear a vida da Igreja no Brasil pelos próximos anos,
também nos empenha a colocar a Palavra de Deus para animar toda a vida pastoral da Igreja.
Na apresentação do Documento DISCÍPULOS E SERVIDORES DA PALAVRA DE DEUS
NA MISSÃO DA IGREJA, Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB, afirma:
"A presença de Jesus entre nós é a presença da Palavra do Pai na Galileia de nossa humanidade. N´Ele, Deus tornou-se audível e visível!"... "Ele-palavra nos desvela todas as palavras! N´Ele, agora, podemos ler e reler as Escrituras e todas as realidades"... "A Palavra de Deus não são meras palavras. A Palavra é uma pessoa que fala e fala a outra pessoa". São Jerônimo afirma: "Sendo a carne do Senhor verdadeiro alimento e o seu sangue verdadeira bebida, o nosso único bem é comer a sua carne e beber o seu sangue, não apenas no mistério eucarístico, mas também na leitura da Escritura" (São Jerônimo, carta 53 a Paulina). Somos alimentados e iluminados pela Palavra de Deus com a leitura pessoal, em família, na ação litúrgica, em Comunidade. “Ele-palavra nos desvela todas as palavras!  N´Ele, agora, podemos ler e reler as Escrituras e todas as realidades" "Alimentar-se da Palavra é o primeiro e fundamental dever da Igreja. De fato, se o anúncio do Evangelho constitui sua razão de ser e a sua missão, é indispensável que a Igreja conheça e viva aquilo que anuncia" (Bento XVI, homilia na abertura do Sínodo, no dia 05 de outubro

Nós recebemos a Palavra, o Livro! Somos convidados a desenrolar o Livro e ler o Livro:
"Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras" (At 12,24).
Desenrolar como perscrutar, ler e reler, meditar, guardar, duvidar, pesquisar, dialogar, discutir,
querer entender, até cair na graça de crer; de crer, não de saber, mas de sabedoria.
A CLAR e a CRB nacional, em sintonia com a Igreja, também através de suas diretrizes e de
seus documentos insiste a respeito da Palavra de Deus. E editou "Ciclo de retiros da CLAR", totalmente baseado sobre a Palavra de Deus. A CRB já preparou três livrinhos para que os religiosos façam a Lectio Divina cujo título é "Seguir Jesus" - Leitura Orante do Novo Testamento.

Uma vida religiosa místico-profética a serviço da vida. Em sintonia com toda a Igreja, pede que: "acolhendo o convite do Papa: 'na vida consagrada a Lectio Divina deve ocupar um lugar central logo após a Liturgia das Horas e a Liturgia eucarística'" (VC nº 45); por isso valorizem:

a) "A prática da Lectio Divina como instrumento e metodologia concreta que consente manter- se, não só pessoalmente, mas também comunitariamente, na condição de discípulos que seguem o Senhor e por Ele se deixam continuamente educar e conduzir ao longo da vida".
b) “Na vida consagrada a Lectio Divina deve ocupar um lugar central logo após a Liturgia das Horas e a Liturgia eucarística” A chave para descobrir a Palavra de Deus na vida é esta: "alimentar em nós os mesmos sentimentos que animavam Jesus" (Fl 2,5); buscar uma profunda experiência de Deus e, ao mesmo tempo, como Jesus e como Servo, estar muito próximo do povo, sempre atentos aos problemas das pessoas pobres, desanimadas, abandonadas, doentes, marginalizadas ou de qualquer modo sofredoras.

São Luís Guanella aprendeu a ser sensível, misericordioso, bondoso, solidário em relação a todo tipo de pobre, exatamente porque meditou e contemplou em profundidade a Palavra de

Deus e alimentou em si os mesmos sentimentos de Cristo. Confiança na Providência, Competência, Transparência, Espírito de Família, Inovação Criativa, Valorização Integral do Ser Humano, Caridade Solidária...
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Sugestão de Adoração Vocacional Bíblica

ADORAÇÃO VOCACIONAL- MÊS DE SETEMBRO
DIRIGENTE: O mês de setembro a Igreja dedica uma atenção especial a Sagrada Escritura, porque neste mês, mais precisamente no dia 30, celebra-se a memória de São Jerônimo que viveu de 347 a 419. Seus últimos 30 anos de vida, viveu em Belém, numa gruta ao lado onde Jesus nasceu e ali dedicou-se ao estudo da Bíblia e fez a tradução da língua original Hebraica, Aramaica e Grega  para o Latim, tornando-a conhecida no mundo todo. Façamos da palavra de Deus o alimento espiritual para nossa caminhada. Iniciemos esse momento de adoração e nos coloquemos na presença do Senhor. Canto inicial.

Leitor 1: A Bíblia é uma palavra Grega que significa livros. Ela não é um livro, mas uma coleção de livros, uma verdadeira biblioteca. Aí encontramos a história de pessoas que tiveram um encontro com Deus e com sua ação. Encontro realizado através da vida e da história. A Bíblia tem, portanto, dois pontos fundamentais: mostra quem é Deus e mostra quem são os homens.

Leitor 2: Na Bíblia está o drama da vida do homem, tanto o de ontem como o de hoje. É como se fosse um grande espelho, onde podemos  ver e reconhecer nossa face, as situações que vivemos, as estruturas que nos envolvem, os acontecimentos que nos libertam ou nos aprisionam. A Bíblia é, portanto, a nossa história. Mostra o que podemos encontrar, se aprendemos a ler, na vida e nos acontecimentos, o sim ou o não com que o homem pode responder a Deus e ao seu projeto.

Dirigente:  A Igreja mais uma vez nos convida, em modo especial  neste mês da Bíblia, a colocar no centro de nossa vida cristã e religiosa a Palavra de Deus. O Santo Padre, com a Exortação apostólica Verbum Domini, nos dá pista claras para que toda a Igreja seja imbuída pela Palavra de salvação que o mesmo Jesus Cristo. A Verbum Domini nos deixou pelos menos três coisas para re-valorizar a Palavra de Deus na vida da Igreja:

* Leitor 1: Que a Palavra de Deus seja cada vez mais o coração de toda a atividade eclesial; * Que a Escritura seja lida e interpretada com os métodos oferecidos pela ciência, porém à luz da fé, vivida e celebrada na Igreja, para encontrar a Palavra de Deus, Jesus Cristo. *  

Leitor 2: Que se viva e pratique a escuta e o serviço da Palavra de Deus na vida cotidiana da Igreja para ajudar os fiéis e toda a humanidade a encontrar a Deus através de Jesus Cristo, e assim fazer florescer uma nova humanidade. A Verbum Domini identifica a Igreja como Casa da Palavra e a Liturgia como seu âmbito privilegiado. (momento de silêncio-fundo musical)


PALAVRA DE DEUS

Dirigente: Vamos acolher a palavra de Deus para escutarmos com o ouvido de discípulos e saber saboreá-la para louvar, servir e agradecer. Ouçamos o Evangelho:  Lc 10,38-42

Leitor 1:  O texto de Marta e Maria ilustra bem o sentido da escuta da palavra, da escuta de Deus, da escuta do Espírito. A riqueza da escuta de Jesus, vivida por Maria, deve despertar-nos. É escuta que diz respeito a cada um de nós. Não uma escuta passiva e inerte, mas uma escuta ativa, sempre pronta e disponível para qualquer serviço.

Leitor 2: Marta, acolhedora e serviçal, porém dispersa, ansiosa, preocupada, dedica-se, com empenho e diligência ao serviço de casa, e acaba negligenciando o fundamental. Seu sentido de responsabilidade coíbe o lazer da escuta, que lhe daria o verdadeiro sentido de toda sua atividade. É a imagem de quem vive momentos de ansiedade, sem coragem para esquecer seu pequeno mundo, suas tarefas e preocupações, e abrir-se ao novo. Por isso fica sem discernir sua identidade. Poderia ser definida como tarefeira.

Dirigente:  Maria põe em primeiro lugar a atenção a palavra de Jesus. Deseja entender o mistério daquele que criou e conhece o nosso coração, nele depositando seus segredos. Ela está aberta ao divino discurso, gratuito e cheio de benevolências. Aprendendo a ser escuta, aberta ao dom de Deus(Jo 4,10), entendeu que o ser humano se realiza na gratuidade, e tenta fazer as coisas costumeiras de modo novo.

Leitor 1: A chave para descobrir a Palavra de Deus na vida é esta: "alimentar em nós os mesmos sentimentos que animavam Jesus" (Fil 2,5); buscar uma profunda experiência de Deus e, ao mesmo tempo, como Jesus e como Servo, estar muito próximo do povo, sempre atentos aos problemas das pessoas pobres, desanimadas, abandonadas, doentes, marginalizadas ou de qualquer modo sofredoras.

Dirigente: São Luís Guanella aprendeu a ser sensível, misericordioso, bondoso, solidário em relação a todo tipo de pobre, exatamente porque meditou e contemplou em profundidade a Palavra de Deus e alimentou em si os mesmos sentimentos de Cristo.Confiança na Providência, Competência, Transparência, Espírito de Família, Inovação Criativa, Valorização Integral do Ser Humano, Caridade Solidária...

Dirigente: Rezemos juntos  a oração pelas vocações

 

SEGUE A BENÇÃO DO SANTÍSSIMO
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Subsídios de preparação para 5ª Romaria


5ª Romaria Vocacional da Diocese de Foz do Iguaçu
Serranópolis do Iguaçu, 21 de outubro de 2012


TEMA: JUVENTUDE E VIDA
LEMA: QUE VIDA VALE A PENA SER VIVIDA?

SUBSÍDIOS DE PREPARAÇÃO DOS GRUPOS DE ADOLESCENTES E JOVENS

TEMA:
Vivência da vocação na comunidade...características da vocação leiga


Preparação do ambiente: preparar um lugar para colocar a Bíblia ao centro, uma cruz, uma vela acesa para simbolizar a Fé, uma vasilha com água para lembrar o Batismo e um pão que lembra a partilha e um pouco de sal e fermento que lembra missão.
OBS.: Esta é uma sugestão que deverá ser adaptada à realidade de cada grupo que se prepara para participar da 5ª Romaria Vocacional.
 
Acolhida: Irmãos e irmãs bem vindos ao nosso encontro em preparação à 5ª Romaria Vocacional!
Este encontro promove a nossa unidade, faz crescer nossa amizade e fortalece a nossa fé.
Para darmos início a este momento de oração vamos acolher entre nós a Bíblia, este livro que é para nós a Palavra de Deus; vamos receber uma vasilha com água, lembrando nosso batismo; recebamos também a vela acesa que significa a Fé, que dá sentido às nossas vidas.  O sal e o fermento que trazem presente a nossa missão; e finalmente o pão, sinal da partilha e unidade dos cristãos. Enquanto acontece este momento cantemos.
 
Canto: “Pelo Batismo recebi uma missão vou trabalhar pelo reino do Senhor,/ vou anunciar o Evangelho para os povos/ vou ser Profeta, Sacerdote, Rei, Pastor, / vou anunciar a Boa-nova de Jesus/ como profeta recebi esta missão, /  onde for serei fermento, sal e luz/ levando a todos a mensagem de cristão.
1. O Evangelho não pode ficar parado/ vou anunciá-lo esta é minha obrigação, /  a messe é grande e precisa de operários/ vou cooperar na evangelização, /  sou mensageiro enviado do Senhor/ onde houver trevas irei levar a luz, / também direi a todos que Deus é Pai/ anunciando a mensagem de Jesus.
 
Animador: O tema do nosso encontro de hoje é a vivência do batizado, da batizada na vida da comunidade, ou seja, a vocação do leigo e leiga na vida da Igreja. No Batismo somos introduzidos nos Mistério da Santíssima Trindade participando plenamente da obra salvífica do Pai, da obra redentora do Filho e da obra santificante do Espírito Santo, pela vivência na Igreja. Por isso agora vamos traçar em nós o Sinal da Cruz e assim reafirmarmos a nossa fé:
Todos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Leitor 1:  Como membro do povo de Deus, o leigo é chamado a ser fermento de santidade, testemunhando as riquezas de seu Batismo e Confirmação. Ele traz ao conjunto da Igreja a sua experiência de participação nos problemas, desafios e urgências do seu mundo secular, das pessoas, grupos sociais e povos.
Leitor 2: Ser leigo ou leiga é também uma vocação.  Corresponde a um convite a estar no mundo e testemunhar em meio aos desafios da sociedade atual a adesão a Jesus Cristo.  É viver no mundo sem ser do mundo. É ser um sinal de luz, um sabor diferente em meio ao que é insosso.  É poder dar respostas a um mundo vazio de sentido e significados.
Leitor 3: Essa vocação tão especial: é a vocação de ser filho e filha de Deus, fiel participante de Sua Igreja e marco de Seu amor pela humanidade.
Animador(a): Para bem entendermos vejamos o significado da palavra leigo;
Leitor 4: A palavra portuguesa leigo é proveniente do grego laikós que provém da palavra laos cujo significado é massa, ou seja, multidão, agregado social, aglomeração de gente. A isto acrescenta-se uma conotação bastante pejorativa. No grego clássico, o sentido do termo não é somente multidão, de povo, mas insinua-se que esse povo não é qualificado, é inferior, por isso distinto de seus chefes. Essa visão bastante negativa é confirmada pelas traduções latinas ou pelos sinônimos empregados para expressar o significado de laikós. Entre outras expressões encontramos: "idiota", "iletrado", "secular", "plebe".
Leitor 1: Assim os próprios cristãos leigos e leigas foram se imaginando "idiotas", estranhos e, consequentemente, comportando-se como tais. Por causa disso, ainda hoje, a maioria deles vive nesse estilo e nessa condição dentro da Igreja. Diante dessa situação, a teologia da vocação, traduzida em prática pela Pastoral Vocacional, deve contribuir para a superação desse inconsciente coletivo que tanto mal tem feito à comunidade cristã.
Leitor 2: Graças ao Concílio Vaticano II, essa compreensão foi superada com um grande esforço de todos para recuperar a originalidade perdida. Assim, na Constituição Dogmática sobre a Igreja "Luz dos povos" (Lumen Gentium), antes de falar da hierarquia (cap. III) e dos leigos (cap. IV), fala do povo de Deus (cap. II). É a Igreja na sua totalidade, naquilo que é comum a todos os membros. Aí o concílio superou a distância entre hierarquia e laicato, e a desigualdade tão perniciosa.
 
Leitor 3: A noção de povo de Deus exprime a profunda unidade, a comum dignidade e fundamental habilitação de todos os membros da Igreja à participação na vida da Igreja e à co-responsabilidade na missão. Assim, quando o Concílio fala da "Atividade missionária da Igreja", diz:
Todos: "Como membros de Cristo vivo a Ele incorporados e configurados pelo Batismo e também pela Confirmação e a Eucaristia, obrigados se acham todos os fiéis ao dever de cooperar na expansão e dilatação de seu corpo, para o levarem quanto antes à plenitude. Convençam-se por isso vivamente todos os filhos da Igreja de sua responsabilidade para com o mundo. Empenhem-se com afinco na obra da evangelização"(AG 36).

Leitor 1: Somos convidados a rezar pela vocação dos cristãos leigos e leigas, que assumem diversos ministérios nas comunidades. Os leigos compõem a maior parte da Igreja e têm a missão de testemunhar e difundir o Evangelho. Eles iluminam e ordenam as realidades temporais segundo o projeto de Jesus Cristo. São chamados à santidade e ao apostolado.
 
Animador(a) Jesus nos afirma que, se alguém quiser segui-lo, deve renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-lo. Todos são convidados, não há restrições, mas a radicalidade do caminho do discipulado permanece. Peçamos ao Senhor da vida que nos ajude a assumir com amor, alegria e responsabilidade nossa vocação leiga de discípulos missionários no ambiente em que vivemos. “Anunciar a Palavra que gera vida”, eis nossa missão.
Para prepararmos o nosso espírito e entendermos o que nos propõe o encontro de hoje ouçamos:  Mt 16,21-27 (Participar da Cruz)
Canto de Aclamação: Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
Discípulos e missionários de Jesus Cristo, de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida, tenham vida.
Para refletir: Repetir a frase que mais chamou atenção:
                      Como cada um de nós pode viver a palavra proclamada?
Leitor 3: O Senhor nos seduz. Ao nos deixarmos seduzir por Ele, tornamo-nos capazes de deixar tudo e ser fiéis ao seu chamado;
Leitor 4: Não podemos nos conformar com o mundo. É preciso distinguir o que é da vontade de Deus para nossa vida;
Leitor 2: Jesus aponta a condição para quem quer ser seu discípulo: é preciso renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-lo.
Para debater:
E nós?  O que cada um pode fazer para assumir no mundo o seu papel?
Que mudanças precisam ocorrer em nossa comunidade para que realmente aconteça o Projeto de Deus?
(Depois da reflexão, canta-se o refrão)
Canto: Onde reina o amor, fraterno amor! Onde reina o amor Deus aí está!
Animador(a)  Rezemos para que a Igreja viva a sua missão apostólica, assumindo com fidelidade o chamado que Deus faz. Peçamos com fé:
Ass.: Animai, Senhor, os ministérios em vossa Igreja.
1. Deus de amor, despertai mais vocações leigas em vossa Igreja, para que o vosso projeto de vida seja anunciado a todos os irmãos e irmãs, a fim de que tenhamos uma sociedade mais justa e fraterna. Rezemos:
2. Deus de bondade, abri nossos corações a vossos ensinamentos, para que optemos por passar pela porta estreita, para que em vós encontremos a plenitude da vida. Rezemos:
3. Pelos catequistas, para que vivam e transmitam com alegria às crianças, aos adolescentes e aos jovens, as verdades da fé, rezemos:
4. Pelas lideranças de nossa comunidade, para que sejam modelos de alegria e dedicação na missão a eles confiada, rezemos:
5. Pelos jovens e adolescentes, para que sejam sal da terra e luz do mundo, no dia-a-dia de suas vidas, rezemos:
 
Leitor 2: Confirmando seu compromisso pessoal de resposta a Deus, o cristão leigo se insere na comunidade e realiza uma mudança de vida segundo os valores do Evangelho.
Animador(a): O Catecismo da Igreja Católica afirma que “o homem é capaz de Deus” logo em seu primeiro capítulo, que se inicia assim: “O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar.” ( 27).
Assim os leigos devera buscar e promover o bem comum:
Lado 1:   Na defesa da dignidade do homem e de seus inalienáveis direitos à vida, à segurança, ao trabalho, à moradia, à educação, à religião, à participação em associações livres, à posse da terra;
Lado 2:    Na proteção dos mais fracos e necessitados: crianças, anciãos, marginalizados jovens, desempregados, encarcerados, operários;
Lado 1:    Na construção da paz, da liberdade, da justiça, "apresentar a fisionomia duma Igreja comprometida com a promoção da justiça em nossos povos" (Puebla 777); "sério compromisso com a promoção da justiça e do bem comum, agente de justiça" (Puebla 793).
 
Animador: Por isso o leigo cristão é "homem da Igreja no coração do mundo e homem do mundo no coração da Igreja" (Puebla 787).
Lado 2: Deve marcar, completar, transfigurar os "valores "do mundo: poder, cultura, eficiência, progresso, realização.
Lado 1: Através dos valores evangélicos testemunhados em sua vida e no seu agir: serviço, participação, valorização do homem, comunhão, promoção do outro, libertação dos pequenos e oprimidos.
Lado 2: "Consciente de sua realidade de batizado, deve participar na pastoral de conjunto, na sua planificação e execução"(Puebla 807-808),
Lado 1: "Promovendo na Igreja estruturas de diálogo, de participação e ação pastoral de conjunto, expressão de maior consciência de pertença à Igreja" (Puebla 794-799).
Todos: Por isso assume trabalhos diversificados dentro da comunidade (ministérios)


Oração final
Todos: “Ide, pois ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 19-20)
 
Animador: Nós pertencemos a Jesus Cristo. A nossa vida foi mergulhada na vida de Jesus pelo nosso batismo. Nós recebemos o dom do Espírito Santo para permanecermos unidos a Jesus. E somos renovados nessa união em Jesus Cristo e na Igreja, pela Eucaristia.
Fiquemos em silêncio e rezemos a Deus em nosso coração. Peçamos que nossa vida continue unida à vida do Senhor e de seu Evangelho, para que nosso trabalho seja fecundo.
(Após um tempo de silêncio)
 
Animador: Façamos, na fronte, o sinal da cruz, que lembra a morte, mas também indica a ressurreição de Cristo, da qual participamos.
Façamos nos ouvidos o sinal da cruz, para sermos atentos à Palavra de Deus
Façamos nos olhos o sinal da cruz, para vermos as maravilhas de Deus.
Façamos na boca o sinal da cruz , para que anunciemos a Palavra de Deus.
Façamos nos ombros o sinal da cruz , para que possamos carregar o jugo suave de Cristo.
 
Canto:
1. Senhor, eu quero te agradecer, de todos os dias a gente pode conversar. senhor, o mundo precisa te conhecer, mas eu te prometo que vou evangelizar.
R.: Eu quero te dizer agora, que eu já vou embora evangelizar!
2. Senhor, as vezes me ponho a rezar, e peço a você que fique mais perto de mim. Senhor, as vezes me ponho a chorar, e não compreendo porque o mundo sofre sem fim.
3. Senhor, as vezes me ponho a rezar, e peço o fim da violência e da fome do irmão. Senhor , que chegue a todos os povos, a graça, o perdão, e o anuncio da salvação.
 
Nosso agir
Partilhar o pão e desejar ao outro ou outra a Paz de Cristo.
 
Nosso compromisso
Preparar um cartaz de cada grupo expressando a forma dos jovens, adolescentes viverem a sua vocação laical na Igreja e no mundo (será um dos símbolos que o grupo levará para a 5ª Romaria Vocacional – Fixar o cartaz em uma moldura ou numa haste para ser levada na caminhada)
 
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