Subsídio de Formação de Animadores Vocacionais
para o mês de junho
O subsídio deste
mês de junho tem a intenção de provocar no encontro de Animadores Vocacionais
uma reflexão entre a relação íntima entre a Eucaristia e a vida dos Santos mais
conhecidos e populares deste mês.
CORPUS CHRISTI
A origem da festa de Corpus Christi
deu-se por um fato extraordinário ocorrido no ano de 1247, na Diocese de Liége
– Bélgica, motivada pelas visões consecutivas da monja agostiniana Juliana de
Cornillon que viu um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com
uma incisão escura. Segundo a monja, o próprio Jesus Cristo lhe revelou que a
lua era significativa à Igreja, sua claridade às festas e a mancha à ausência
de uma data dedicada ao Corpo de Cristo. Esta monja partilhou suas visões com o
bispo local que, em 1258, instituiu a festa do Corpo de Cristo em sua Diocese.
As visões da monja Juliana tornaram-se de conhecimento do bispo Jacques de
Pantaleón que, aproximadamente duas décadas mais tarde, viria a ser eleito
Papa, reconhecido pelo nome de Urbano IV.
Foi com o Papa Urbano IV que a
solenidade de Corpus Christi (do Latim Corpo de Cristo) foi instituída no
século XIII, em 1264, por meio da bula “Transiturus”, que prescreveu esta
solenidade para a Igreja Universal. Houve um fato que conduziu a decisão do
Papa Urbano IV e que fora considerado como confirmação da antiga visão da monja
Juliana: um grande milagre aconteceu no segundo ano de seu pontificado – conhecido
como o milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio –, envolvendo um sacerdote
tcheco, Padre Pietro de Praga, que inferiu dúvidas sobre a presença real de
Cristo na Eucaristia e, durante a celebração da Santa Missa, viu surgir sangue
da hóstia consagrada. Este milagre, semelhante ao milagre de Lanciano do início
do Século VIII, foi levado ao conhecimento do Papa Urbano IV que encarregou o
bispo de Orvietro a trazer-lhe as alfaias litúrgicas embebidas com o Sangue de
Cristo.
A festa de Corpus Christi é
realizada pela Igreja Católica para comemorar a presença de Jesus Cristo no
sacramento da Eucaristia, proclamando a gratidão a Deus pelo seu benefício
supremo. É uma festa da Igreja que se realiza todos os anos na quinta-feira
posterior ao domingo da Santíssima Trindade, para celebrar Jesus presente na
Eucaristia. Esta que constitui um dos sete sacramentos da Igreja instituído por
Jesus quando durante a Última Ceia Ele disse: “Tomai e comei, isto é o meu
corpo... Fazei isto em memória de mim” (Mateus 26,26-29). Assim, entende-se que
na Eucaristia está presente o Corpo e Sangue de Cristo. Esta presença se
explica pela transubstanciação do pão e vinho em seu corpo e sangue.
É na Festa da Eucaristia (Corpus
Christi), presente no calendário litúrgico, que se reafirma publicamente a
legitimidade da Eucaristia apresentando a hóstia para adoração e com ela dando
a benção ao final da procissão, relembrando que Deus alimenta o seu povo com o
verdadeiro Pão da vida que desceu do céu e habitou entre os seres humanos:
Jesus. Acentua-se, assim, a concepção de Igreja como Corpo de Cristo (Efésios
1,23; 5,23), configurando-se em uma manifestação de amor e união, de comunhão
com Cristo e com os irmãos. A ênfase maior desta festa, portanto, está no
sentido do amor e da unidade.
A procissão solene por via pública, em
que o bispo ou sacerdote leva nas mãos o ostensório com a hóstia consagrada, é
realizada para que os católicos a reverenciem e expressem sua fé de que Jesus
Cristo nela se faz presente. A procissão é a lembrança da caminhada do povo de
Deus, peregrino em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo
foi alimentado com o maná no deserto e hoje é alimentado com o próprio Corpo de
Cristo, que também se fez peregrino no mundo junto ao povo. Assim, ao realizar
a procissão configura-se a manifestação da Igreja peregrina que caminha com
Jesus superando os desafios na esperança da vida em abundância (João 10,10) que
Ele prometeu e no testemunho de fé na Eucaristia, alimentando o povo com o pão
da vida, sustentando-lhe na peregrinação e conduzindo-o a ter um olhar piedoso
e cuidadoso com aqueles que ainda não fizeram a experiência de comunhão com
Ele. A adoração do Santíssimo é sinal da fé na presença de Jesus Cristo vivo no
coração de sua Igreja, é a comunicação de seu infinito amor, visando promover o
encontro pessoal nesse sacramento para que a adoração nunca se finde.
Os tapetes preparados para a
procissão constituem-se em uma característica própria da festa de Corpus
Christi e reúne as pessoas da comunidade ao confeccioná-los com serragem,
vidros moídos, flores, alimentos e outros recursos visando retratar temas
sociais e religiosos como, por exemplo, àqueles relacionados ao tema da
Campanha da Fraternidade para motivar a reflexão, meditação, contemplação e
oração em suas comunidades. Assim, ao fazer o exercício de peregrinação sobre
os tapetes, a comunidade tem a possibilidade de identificar a necessidade da
ajuda mútua, sendo solícita aos necessitados – defendendo a dignidade da vida
–, assim como o próprio Cristo foi solícito junto às pessoas: saciando sua
fome, perdoando pecados, curando doenças, denunciando e combatendo injustiças e
preconceitos, em favor de vida digna para todos. O cristão ao participar da
Eucaristia é chamado a ser partícipe da peregrinação de Cristo, unindo-se a
Ele, reconhecendo-se como membro da Igreja – Corpo de Cristo.
EUCARISTIA
A Eucaristia é o misterioso centro de
todos os sacramentos, pois imolação histórica de Jesus na cruz torna-se
presente, de uma forma oculta e incruenta, durante a consagração do Pão e do
Vinho. A Eucaristia é, portanto, “fonte e centro de toda a vida cristã”
(Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, nº 11). Tudo aponta para ela: aliás, não
há nada maior que se possa alcançar. Quando comemos o pão partido, unimo-nos ao
amor de Jesus, que no madeiro da cruz nos ofereceu o Seu corpo; quando bebemos
do cálice, unimo-nos Àquele que até derramou sangue durante a Sua oferta por
nós.
Pelo nosso batismo, temos que continuar a missão de
Jesus, na constante prática do bem, sendo sinais do amor do Pai. Para isto,
deixemos que a vida de Cristo ressuscitado se manifeste em nós, em todas as
nossas palavras e atitudes, sabendo que, agindo desta forma, irritaremos o
inimigo, o qual, assim como fez com Jesus, também nos perseguirá, tentando nos
deter.
Todavia, cheios do Espírito Santo, perseveremos na
evangelização, testemunhando a ressurreição de Cristo e a salvação que só n’Ele
encontramos. Sejamos firmes na nossa missão como batizados, agindo em nome de
Jesus, gratos ao Pai, proclamando o Seu amor e a Sua misericórdia. Pelo nosso
exemplo, animemos os irmãos a aceitarem Cristo como Senhor de suas vidas,
encontrando n’Ele a rocha firme que nos dá segurança. Afirmemos, sem dúvida
nenhuma, que só em Jesus temos a nossa plena realização humana.
Para que sejamos fiéis ao nosso batismo, sendo
autênticas testemunhas do Ressuscitado, precisamos, como Igreja, renovar
constantemente o nosso encontro com Ele, entendendo que não devemos voltar
atrás, à vida velha que tínhamos antes do chamado que Ele nos fez. Jesus mesmo
insiste em nos convencer da Sua ressurreição, para que possamos testemunhá-la
com convicção. Para tal, estejamos atentos para percebermos a Sua presença
amorosa no meio de nós e obedecermos à Sua voz, permitindo, assim, que Seus
milagres aconteçam na nossa vida, reacendo a nossa fé, abrasando a nossa
vocação. A Eucaristia será sempre a ocasião, por excelência, para este encontro
com Cristo ressuscitado e para a renovação da nossa missão.
No encontro com a Eucaristia, alguns
descobrem que são chamados a se tornarem ministros do Altar, outros a
contemplar a beleza e a profundidade desse mistério, outros a transbordar esse
ímpeto de amor sobre os pobres e os fracos, e outros ainda, a captar, na
realidade e nos gestos da vida de cada dia, o seu poder transformante. Na
Eucaristia, todo fiel encontra não apenas a chave interpretativa da própria
existência, mas a coragem de realizá-la a ponto de - na diversidade dos
carismas e das vocações - construir o único Corpo de Cristo na história.
Na narrativa dos discípulos de Emaús (Lc
24,13-35), São Lucas faz entrever o que acontece na vida daquele que vive da
Eucaristia. Quando, "ao partir o pão" por parte do
"forasteiro" os olhos dos discípulos se abrem, eles reconhecem que o
coração ardia-lhes no peito enquanto o escutavam explicar as Escrituras.
Naquele coração que arde podemos ver a história e a descoberta de toda vocação,
que não é comoção passageira, mas percepção sempre mais certa e forte de que a
Eucaristia e a Páscoa do Filho serão cada vez mais a Eucaristia e a Páscoa dos
seus discípulos.
O Senhor Jesus fincou a sua tenda no
meio de nós, e dessa morada eucarística ele repete a cada homem e a cada
mulher: "Vinde a mim, todos vós que estais aflitos sob o jugo, e eu vos
aliviarei" (Mt 11,28). Ide ao encontro de Jesus Salvador! Amai-o e
adorai-o na Eucaristia! Ele está presente na Santa Missa, que torna
sacramentalmente presente o sacrifício da Cruz. Ele vem a nós na santa comunhão
e permanece no tabernáculo das nossas igrejas, porque é nosso amigo, amigo de
todos.
A Eucaristia lembra, cada dia e em todos
os lugares, a partilha, o fortalecer a caminhada, o dar um pedaço de si,
revelando nele a própria natureza, alimentando de um Deus que se faz humildade
e comida para tocar o humano nas suas entranhas. É fazer-se inteiro em cada pedaço!
A Eucaristia faz ir para a mesa quem mais precisa.
A História do
Amor
Era
uma vez o Amor...
O
Amor morava numa casa assoelhada de estrelas e toda enfeitada de sóis. Mas não
havia luz na casa do Amor, porque a luz é o próprio Amor.
E
uma vez....
O
Amor queria uma casa mais linda para si.
Que
estranha mania, essa do Amor!
E
fez a terra
E
na terra fez a carne
E
na carne soprou a vida
E
na vida imprimiu a imagem de sua semelhança
E
a chamou de homem.
E,
dentro do peito do homem, o Amor construiu sua casa, pequenina.
Mas
palpitante, irriquieta, insatisfeita como o próprio Amor.
E
o amor coube todinho lá dentro, porque o coração do homem foi feito para o
infinito.
Uma
vez...
O
homem ficou com inveja do Amor...
Queria
para si a casa do amor... só para si.
Queria
para si a felicidade do Amor, como se o Amor pudesse viver só.
E
o homem sentiu uma fome torturante.
E
comeu!...
E
o Amor foi-se embora do coração do homem.
E
o homem começou a encher o seu coração.
Encheu-o
com todos os amores da terra e ainda ficou vazio.
Encheu-o
com todos os prazeres da terra e ainda ficou vazio.
Encheu-o
com todas as riquezas da terra e ainda ficou vazio.
E
o homem, triste, derramou suor para ganhar a comida (ele sempre tinha fome).
E
continuava com o coração vazio...
Uma
vez...
Resolveu
repartir o seu coração inútil com as criaturas da terra
O
Amor soube...
Vestiu-se
de carne e veio também receber o coração do homem.
Mas
o homem e não reconheceu o Amor e o pregou na cruz.
E
continuou a derramar o suor para ganhar comida.
O
Amor, então, teve uma idéia:
Vestiu-se
de comida. Se disfarçou de pão e ficou quietinho.
Quando
o homem, faminto, ingeriu a comida,
O
Amor voltou à sua casa no coração do homem, e o coração do homem se encheu de
plenitude!
Autor
desconhecido
Santos:
intercessores e exemplos de vida
O mês de junho é marcado pelas
tradicionais festas juninas, num misto de religiosidade e cultura popular,
homenageando três grandes santos que fazem parte da devoção do nosso povo:
Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Além desses santos, há muitos
outros que estão vivos na fé do nosso povo. Mas qual a importância deles?
Os santos são a realização plena de
nossa vocação de seguidores de Cristo. Percebemos que neles se realizaram os
ideais cristãos de maneira exemplar. Os testemunhos que nos deixaram são,
realmente, uma força que move a todos nós. Observando seus exemplos, nós nos
sentimos estimulados a assumir um caminho de fé e fraternidade, assim como eles
fizeram, com o mesmo empenho e paixão.
Os santos nos mostram que, apesar de
nossos defeitos e fraquezas, existe a possibilidade de praticar uma vida de
amor intenso a Deus e de amor-doação ao próximo. Eles são evidência de que o
Evangelho está ao nosso alcance, como opção possível e gratificante para todos!
À medida que são conhecidos e
amados, os santos podem servir de apoio em nosso caminho de vida cristã. Não se
trata de repetir a mesma experiência que eles fizeram, pois na verdade cada um
tem a própria trajetória em um contexto histórico diferenciado. Mas o modo de
assumir a existência, seguindo as inspirações do Espírito Santo de Deus e
tornando-se discípulo-missionário de Jesus Cristo, é algo a ser imitado.
Trata-se de assimilar a intensidade
do amor a Deus e ao próximo, que eles vivenciaram. Dessa forma, quando alguém é
devoto de um santo, assume um “devotamento”, isto é, o propósito de conhecer e
inspirar-se em alguém que deixou uma marca profunda na comunidade cristã. Os
santos viveram o seguimento a Cristo. Tomando em consideração o “jeito” deles,
podemos desencadear em nós um processo de aprofundamento da fé: os santos
tornam-se, assim, inspiração de nossa caminhada!
Olhando para o mundo de hoje,
percebe-se que Deus está um tanto esquecido, Ele não é mais uma evidência vital
para as pessoas e as famílias. Nesse contexto, a lembrança dos santos nos traz uma
luz. Se eles vivessem hoje, convidariam as pessoas a ouvir a Palavra de Deus,
insistiriam para que fosse assumida a vida cristã como convite forte de Deus
que implica a fé em Jesus Cristo e adesão coerente ao Evangelho.
Olhemos para nossos santos. Imploremos
sua proteção e intercessão junto de Deus. Mas principalmente procuremos imitar
suas virtudes para que possamos dizer sim ao chamado de Deus que nos convida a
viver a vocação à santidade. E, assim como eles, vençamos os obstáculos desta
vida e cheguemos Pátria Celeste onde, junto com nossos santos, possamos ver a
glória de Deus e contemplar a sua face, realizando plenamente nossa vocação de
seguidores de Cristo.
Abaixo, apresentamos uma pequena
biografia de cada um deles, a fim de que, a exemplo destes homens, possamos
também nós, aquecer nossas vidas com o exemplo deles e aprender a buscar já
aqui neste mundo a melhor forma de sermos bons filhos de Deus.
13 de junho –
Santo Antônio de Lisboa ou Pádua!
Fernando de Bulhões
(verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195,
numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano,
primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220
trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a
exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos.
Pregou na Itália e no Sul da França,
conseguindo muitos milhares de conversões. Sabia de cor quase todas as
Escrituras e tinha um dom especial para explicar e aplicar as mais difíceis
passagens. Faleceu em 1231, com apenas 36 anos de idade. Sua língua, que tanto
pregara a palavra divina, foi preservada da corrupção e até hoje é venerada num
relicário, em Pádua.
É um dos santos mais populares em todo o
mundo. Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas,
o amigo nas causas do coração.
24 de junho –
São João Batista
João Batista, Segundo o Evangelho de São
Lucas, era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus.
Profeta, batizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão.
São João nasceu em Junho,
precisamente no dia 24 de Junho. Homem simples, despojado, amigo do deserto,
tinha uma importantíssima missão: preparar o caminho para a chegada do Messias.
Na história do povo de Israel, a
comunicação era feita através do fogo. Foi isso que aconteceu quando João
Batista nasceu. Zacarias, seu pai, anunciou o nascimento de seu filho João
acendendo uma fogueira. Essa tradição continua até os nossos dias, na celebração
do nascimento de João Batista: acende-se fogueiras, reúne-se a família, as
comunidades, para fazer festa.
Os evangelhos dizem que, ainda no
ventre de sua mãe, João percebe a presença do Messias quando Maria visita a
prima Isabel. O evangelho de São Mateus fala das pregações e dos batismos que
realizava às margens do rio Jordão, não distante de Jericó.
29 de junho –
São Pedro e São Paulo
Pedro: Simão responde
pela fé dos seus irmãos, os apóstolos. Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro,
que significa sua vocação de ser pedra, rocha, para que Jesus edifique sobre
ele a comunidade daqueles que aderem a ele na fé. Pedro deverá dar firmeza aos
seus irmãos (cf. Lc 22,32). Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa: as
“portas” do inferno não poderão nada
contra a Igreja, que é uma realização do “Reino do Céu”.
Pedro recebe também o poder de
“ligar e desligar” - o poder da decisão, de obrigar ou deixar livre -,
exatamente como último responsável da comunidade (em Mt 18,18, esse poder é
dado à comunidade como tal, evidentemente sob a coordenação de quem responde
por ela). Não se trata de um poder ilimitado, mas da responsabilidade pastoral,
que concerne à orientação dos fiéis para a vida em Deus, no caminho de Cristo.
Paulo: Se Pedro
aparece como fundamento institucional da Igreja, Paulo aparece mais na
qualidade de fundador carismático. Sua vocação se dá na visão do Cristo no
caminho de Damasco: de perseguidor, transforma-se em mensageiro de Cristo;
“apóstolo”. É ele que realiza, por excelência, a missão dos apóstolos, de serem
testemunhas de Cristo “até aos extremos da terra” (At 1,8).
As cartas a Tímóteo, escritas da
prisão em Roma, são a prova disto, pois Roma é a capital do mundo, o trampolim
para o Evangelho se espalhar por todo o mundo civilizado daquele tempo. Ele é o
“apóstolo das nações”. No fim da sua vida, pode oferece-la como “oferenda
adequada” a Deus, assim como ele ensinou (Rm 12,1). Como Pedro, ele experimenta
Deus como um Deus que liberta da tribulação.
Pedro
e Paulo representam duas vocações na Igreja, duas dimensões do apostolado,
diferentes, mas complementares. Um representa a instituição Igreja, o outro a
Missão!
Rezemos pelo bom
êxito do 50º CONGRESSO EUCARÍSTICO INTERNACIONAL
O
50º Congresso Eucarístico Internacional que se realizará, em Dublin, de 10 a 17
de junho de 2012, sobre o tema "A Eucaristia: comunhão com Cristo e entre
nós". O congresso, que tem
como lema "A Eucaristia: Comunhão com Cristo e entre nós" celebrara
também o 50º aniversário da inauguração do Concílio do Vaticano II e busca
recordar que a Igreja é uma Comunhão que vive através da Eucaristia, através da
presença real do Senhor e graças àqueles que se reúnem em seu nome e entram em
uma comunhão real e pessoal com Jesus.
O
Congresso Eucarístico Internacional quer promover a consciência da centralidade
da Eucaristia na vida e na missão da Igreja a fim de contribuir para melhorar a
compreensão e a celebração da liturgia, olhando também para a dimensão social
do Mistério Eucarístico.
Fonte
de Pesquisa
Sistema
Educacional Franciscano / Plano de Ação Pastoral Atividades Permanentes, ano
2008.
http://www.comunidadeboasemente.com/sementes/903-renovados-na-eucaristia
(Síntese
da Mensagem de João Paulo II para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 2000)
Organizadora
do Material: Ir. Iara Schneider (Franciscanas de Ingolstadt)