O mês vocacional tem sua origem logo após o Concílio Vaticano II. Com o objetivo de despertar a consciência das comunidades para a corresponsabilidade, num período de crise das vocações de especial consagração, Dom Aloísio Lorscheider, então bispo de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, instituiu uma comissão para criar um diretório vocacional para a diocese. Em 1970 surgia a primeira experiência do mês vocacional no Brasil. Esta iniciativa deu certo e, em 1981, a Assembléia Geral da CNBB instituiu o mês de agosto como mês vocacional para todo o Brasil.
Não resta dúvidas de que esse mês temático está cumprindo o seu papel. De norte a sul do Brasil o mês de agosto é conhecido e celebrado com grande criatividade. A consciência vocacional está presente em grande número de nossas comunidades e a pastoral Vocacional está conquistando o seu espaço e status. Prova disso, foi a realização do Primeiro Congresso Vocacional do Brasil, em setembro de 1999.
Vale a pena recordar o que celebramos no mês de agosto: no primeiro domingo destacamos o dia do padre, a motivação é a festa de S. João Maria Vianey, lembrada no dia 04 de agosto, padroeiro dos párocos. A vocação aqui recordada é a do padre diocesano. No segundo domingo celebramos o dia dos pais, recordamos, então, o chamado a gerar vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser pai e ser mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. Motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem sim, celebramos no terceiro domingo a vocação religiosa. São recordadas aqui a vocação religiosa feminina e masculina. No quarto domingo recordamos todos os ministérios leigos e, de modo especial, os catequistas. No ano em que o mês de agosto tiver cinco domingos, no quarto domingo são recordados todos os ministérios leigos e no quinto o dia do catequista.
Faz-se necessário recordar, ainda, o seguinte: o mês vocacional foi instituído para dinamizar o trabalho pelas vocações. Precisamos, agora, dar um passo além: a conscientização vocacional deve acontecer a cada dia e em todos os meses do ano. As equipes vocacionais devem estar atentas para observar, no calendário litúrgico, as leituras com temática vocacional e todas as possibilidades que possam ser aproveitadas. Aos poucos devemos implantar uma cultura vocacional, isto é, em todo processo evangelizador da Igreja, deve existir a preocupação com o compromisso que os cristãos assumirão na Igreja e na sociedade.
A vocação é a resposta de Deus providente a uma comunidade orante, diz Puebla. Rezemos pelas vocações e façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para cumprir o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38). Existem muitos subsídios que ajudam as comunidade a celebrar o mês de agosto, destacamos, porém, que o mais importante é a criatividade da equipe vocacional. Bom trabalho a todos!
O documento do Concílio Vaticano II, Lumen Gentium diz: a Igreja se descobre como Povo de Deus, através de sua vocação comum e universal à santidade.
Em 1963, Paulo VI inicia as cartas anuais para a Jornada Mundial de Oração pelas Vocações Sacerdotais e Religiosas.
1966 o Plano de Pastoral de Conjunto dá prioridade aos projetos de reflexão e formação; Institutos de formação Pastoral:
- Pastoral Catequética (ISPAC),
- Pastoral Vocacional (ISPAV);
- Pastoral Litúrgica (ISPAL).
Em 1970 – Diocese de Santo Angelo (RS), D. Aloisio Lorscheiter instituiu uma comissão para elaborar um Diretório de Pastoral Vocacional;
1971 – Instituído em Santo Angelo o mês de Outubro como mês Vocacional;
1973 – mês vocacional passa a ser celebrado em Agosto;
1973 – Ano Vocacional na Regional Sul 2 – Paraná

OBJETIVOS:
O mês vocacional tem objetivos gerais e operacionais bem definidos, quais sejam:
- criar consciência vocacional;
- despertar todos os cristãos para suas responsabilidades na Igreja, assumidas no Batismo;
- envolver todas as pastorais para a importância da Pastoral Vocacional na Pastoral Orgânica da Igreja Local;
- enfatizar "que todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações" (PDV 41, # 2);
- privilegiar um tempo na Igreja para "uma pregação direta sobre o mistério da vocação na Igreja, sobre o valor do sacerdócio ministerial, e sobre a sua urgente necessidade para o Povo de Deus" (PDV 39, # 2);
- para responder eclesialmente ao mandato do Senhor: "De fato a colheita e grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazer a colheita" (Mt 9,37-38).

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ENCENAÇÃO DA VIDA DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

PARA ENCENAÇÃO – Encenar a vida de São João Maria Vianey após a homilia a fim de que seja útil também como conteúdo de reflexão.
TEATRO DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY
"São João Maria Vianney" – Patrono dos Padres Diocesanos
PERSONAGENS: NARRADOR / VIANNEY / PAI / MÃE / IRMÃO MAIS VELHO / PE. CHARLES BALLEY / PROFESSOR / SOLDADO / 2 POBRES / 3 PEREGRINOS / ROMEIRO

Cena 01 – (Vianney seu pai e seu irmão trabalham com enxadas nas mãos)
Narrador: De origem pobre e humilde, João Maria Vianney nasceu perto de Lião na França. Desde a infância, acostumara-se a uma vida simples, pobre, dura e trabalhosa. Sempre ajudava o pai e o irmão mais velho no trabalho da roça.
(O pai para de trabalhar, limpa o suor do rosto e diz:
Pai: Mais uma semana e estará tudo limpo para plantar!
Narrador: Uma vida deste tipo só podia fortalecer um temperamento já forte por natureza, muito ativo e disposto a enfrentar as dificuldades, de um lado, enquanto que, de outro se firma a tendência a contemplação, a solidão, a interiorização. (Música: Trabalhar o pão)

Cena 2 – (Professor, Vianney sentados nas carteiras do colégio)
Narrador: Já por si, os trabalhos na roça, a que os jovens eram submetidos, não favoreciam a uma regular freqüência as aulas. Quando Vianney sentou-se pela primeira vez nos bancos de escola era um jovem de 17 anos de idade. Não é fácil nessa idade, começar aprender as primeiras noções da gramática e da aritmética.
Prof.: Vianney, sua freqüência as aulas estão baixíssimas, consegues me responder o que é um verbo?
Vianney: Ainda não estudei essa lição professor!
Prof.: Então vamos estudar esta lição!
Narrador: Porém, tinha um sonho um forte desejo: Tornar-se Sacerdote. E para alcançar esta meta, é preciso estudar, é preciso conhecer bem o latim, elemento indispensável naquela época, para avaliar a autenticidade de uma vocação sacerdotal. (Música: Caminheiro, você sabe)

Cena 3 – (Familia está sentada em volta da mesa)
Narrador: O ambiente familiar, sobretudo pela influencia da mãe era um terreno muito propício para permitir um nascimento de um semelhante desejo. Com efeito, a mãe lhe comunicou logo o desejo pela oração.
Mãe: Obrigado Senhor pelo alimento que temos sobre esta mesa, pelo dom de nossa vida, Pai nosso que estais no céu... (Música: Refrão da oração da família)

Cena 4 – (Ainda na mesa, os pobres aparecem)
Narrador: Um costume muito enraizado na família de Vianney era acolhida que ofereciam aos pobres. A porta estava sempre aberta; os mendigos eram recebidos com respeito e sentavam-se a mesa com a família, para compartilhar o jantar. Ali encontravam o calor e o canto para passar a noite.
Pobres: Boa Noite estamos com fome, será que o senhor tem algo para nos dar?
Vianney: Entrem, vamos jantar pois já está na mesa.
Pobres: Será que o Senhor tem algumas roupas velhas para nós?
Vianney: Sim, temos sim. Como estamos contentes que os pobres nos procurem: Se não viessem, seria preciso ir procurá-los e nem sempre tem tempo para isso. (Música: Bem aventuranças)

Cena 5 – (Vianney recebe a visita do Pe. Charles)
Narrador: Uma vez experimentado claramente e declarado o estimulo para o sacerdócio e depois de vencida a resistência do pai, era preciso tomar as devidas providencias. Ficou resolvido que Vianney assistiria as aulas do Pe. Charles Balley.
Pe Balley: Boa Noite filho, está pronto para vim comigo iniciar seus estudos ao sacerdócio?
Vianney: Sim padre, estou muito feliz em poder ir morar contigo. (Música: Me chamastes)

Cena 6 – (Chega também o milico)
Narrador: Naquela mesma noite uma desagradável e inesperada surpresa: João Maria Vianney foi convocado ao exercito.
Soldado: Senhor João Maria Vianney segundo decreto do departamento militar de Lião, o senhor está sendo convocado ao exercito!
Vianney: Queridos pais, tenho que partir! (Vianney abraça seus pais chorando, despede-se também do Pe. Balley, pega sua bolsa e acompanha o milico)
Narrador: Apesar do Pe. Ballei ter registrado o seu aluno como candidato ao sacerdócio, teve que partir! (Música: Relacionado ao serviço militar)
Narrador: Quando encontrou uma possibilidade de voltar para a casa, a situação da família havia mudado. Sua mãe havia falecido um mês antes. (Chegando em casa Vianney encontra somente seu pai e seu irmão mais velho)
Pai: Filho! Que saudade!
Irmão: Nossa João, pensei que não fosse mais voltar pra casa!
Pai: Tenho uma triste noticia a lhe contar! Sua mãe faleceu já faz um mês!
(Vianney cai no choro...)
Pai: O Pe. Balley esteve aqui para saber noticias suas, se quiseres, ele ainda o espera em sua casa.


Cena 7 – (Vianney pega novamente sua mala e vai morar com o Pe. Ballei)
Narrador: João Maria pega novamente suas coisas e vai imediatamente residir com Pe. Ballei na casa paroquial. Precisava recomeçar seriamente seus estudos. Tomou lições particulares em francês mas o progresso era insignificante.
Pe. Ballei: Filho, percebo sua grande dificuldade em aprender também o francês!
Vianney: Desculpe padre, talvez o sacerdócio não seja mesmo a minha vocação! Posso me consagrar a Deus de um outro modo!
Pe.Balley: Vamos tentar mais uma vez!
Narrador: Vianney repetiu os exames e dessa vez o resultado foi positivo!
Pe. Balley: Filho, vejo que tivestes uma evolução significativa. (Música: Quando chamastes)

Cena 8 – (Pe. Balley, Bispo preparam tudo para a ordenação)
Narrador: Depois de muitos anos de estudo e esforço no dia 13 de agosto de 1815 foi ordenado sacerdote quase que por compaixão. O arcebispo da arquidiocese de Lião teria dito naquela ocasião:
Bispo: O Jovem Vianney é piedoso?
Pe. Balley: Sim Vossa Excelencia! O jovem Vianney valoriza muito a prática da caridade.
Bispo: Sabe recitar bem o rosário?
Pe. Balley: Sim, todos os dias tem rezado com intensa devoção.
Bispo: É devoto da virgem Santa?
Pe. Balley: É de se admirar sua devoção a Maria Santíssima.
Bispo: A graça de Deus se encarregará do resto! (Música: Ele me ungiu)

Cena 9 – (Igreja de Ars – Vianney chega a sua paróquia perdido e confuso se preocupa com a limpeza da Igreja, depois evangeliza peregrinos.)
Narrador: Vianney é nomeado pelo arcebispo de Lião, vigário da capelania, de um lugarejo chamado Ars, onde permaneceu até a morte. Ars era um lugar sem religião, o povo não freqüentava os sacramentos, o domingo era profanado; únicas promoções eram bailes e cabarés.
Vianney: O que vou fazer aqui?
Narrador: Disse Vianney ao constatar a triste situação religiosa.
Vianney: Neste meio tenho medo até de me perder!
Narrador: Fixou-se sua residência na matriz e se entregou a uma vida de intensa oração e penitencia pela conversão de seus paroquianos. Não tinha empregada; ele próprio preparava suas refeições, assim como atendia ao serviço da casa e da Igreja.
Vianney: Agora que a Igreja está organizada falta trazer a ela os filhos de Deus dispersos em Ars.
Narrador: Vianney iniciou a visita as famílias, o curioso é que aquele humilde pastor de aldeia, pobre, penitente, de inteligência pouco brilhante, atraiu aos poucos milhares e milhares de pessoas. Seu confessionário começou a ser assediado dia e noite.
Vianney: Eu te absolvo de todos os seus pecados, em nome do Pai do Filho e + do Espírito Santo.
Narrador: O que iam buscar em Ars tantos peregrinos da França e da Europa? Certo romeiro respondeu:
Romeiro: Vi Deus nesse homem.
Narrador: Os poderes públicos tiveram que providencia a construção de uma estrada de ferro para levar os inúmeros peregrinos a cidade de Ars.

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ENCONTROS PARA JOVENS E ADOLESCENTES

Encontros para jovens e adolescentes - Mes de agosto

1º Encontro
VOCAÇÃO PARA OS MINISTÉRIOS ORDENADOS

Ambientação:
Em um lugar apropriado preparar uma mesa com flores, de preferência naturais. Sobre a mesa, estola, cálice e patena, Bíblia, recortes ou fotos de sacerdotes que você conhece ou que fizeram parte da comunidade.

Acolhida:
O dirigente da celebração ou a pessoa da casa faz uma acolhida dando as boas vindas aos participantes deixando clara a alegria do encontro fraterno.
• Canto Inicial (vocação)
Se ouvires a voz do vento, chamando sem cessar / Se ouvires a voz do tempo mandando esperar.
A decisão é tua (2x) são muitos os convidados / são muitos os convidados / quase ninguém tem tempo / quase ninguém tem tempo.
- Se ouvires a voz de Deus, chamando sem cessar / Se ouvires a voz do mundo, querendo te enganar.
- O trigo já se perdeu, cresceu, ninguém colheu / e o mundo passando fome, de paz de pão e de Deus.

• Saudação a Santíssima Trindade (cantando): Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.

Oração Inicial:
Ó Deus, que desejais a salvação de todos os homens e que cheguem ao conhecimento da verdade, vede a extensão da vossa messe e enviai operários, para que o Evangelho seja anunciado a toda criatura. Fazei que vosso povo, reunido pela Palavra de vida e sustentado pela força do Espírito Santo, possa caminhar com alegria na estrada da salvação e do amor. Por Cristo, nosso Senhor.

Palavra de Deus:
Canto de acolhida da Palavra de Deus:
Tua Palavra é lâmpada para os meus pés Senhor (2x. )
Lâmpada para os meus pés Senhor, luz para o meu caminho (2x)

Leitura: Mt 14, 22–33.
Logo depois, Jesus obrigou seus discípulos a entrar na barca e a passar antes dele para a outra margem, enquanto ele despedia a multidão. Feito isso, subiu a montanha para orar na solidão. E chegando a noite, estava lá sozinho. Entretanto, já à boa distancia da margem, a barca era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. No fim da noite, Jesus veio a eles, caminhando sobre o mar. Quando os discípulos o perceberam caminhando sobre as águas, ficaram com medo: “É um fantasma!” disseram eles, soltando gritos de terror. Mas Jesus logo lhes disse: “Tranquilizai-vos, sou eu, não tenhais medo!” Pedro tomou a palavra e falou: “Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti!” Ele disse-lhe: “Vem!” Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. Mas redobrando a violência do vento, teve medo, e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: “Homem de pouca fé, porque duvidaste?” Apenas tinham subido para a barca, o vento cessou. Então aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele e disseram: “Tu és verdadeiramente o filho de Deus. ”

Fato da Vida:
Havia um Padre chamado José. Padre José era um homem muito dedicado a sua Igreja e aos pobres. Na região onde ele morava, houve uma grande seca, tudo ficou escasso: água, comida, roupas, remédios e etc. Este mesmo padre herdou certa quantia em dinheiro de seus pais, ele guardava este dinheiro no banco a fim de que na sua velhice pudesse ter como utilizá-lo para comprar remédios e alimentos para melhor colaborar com o seu estado. Vendo a situação do povo na região de extrema pobreza ele foi ao banco sacou todo seu dinheiro e comprou comida e remédios para o povo necessitado. O povo ficou satisfeito com o gesto do sacerdote e algumas
pessoas que possuíam bens com fartura, ao verem o gesto do padre também distribuíram seus bens para os pobres e assim todos ficaram saciados e superaram a fome naquele ano de seca e miséria.

Reflexão e Partilha:
1. Observando o Evangelho e o Fato da Vida, que lição podemos tirar para a nossa vida comunitária?
2. Jesus encoraja a comunidade a fim de que ela não venha a fracassar na caminhada da vida. Pe. José animou a comunidade para que não fraquejasse em sua caminhada. Como a comunidade entende a ação de Jesus e a atitude do Pe. José?
3. Observando a atitude do Pe. José, que doou tudo o que possuía para salvar os pobres de sua comunidade, como compreender a missão do sacerdote nos nossos dias?

Assim como o padre José somos também convidados a manifestar nosso amor pelas pessoas mais necessitadas. O exemplo do padre falou aos corações de pessoas que possuíam bens com fartura. Muitas pessoas que possuíam bens materiais não tinham os bens espirituais, sentiam fome e sede da Palavra de Deus. Doaram seus bens, partilharam com alegria e assim Deus saciou de pão os que tinham fome e de amor os que tinham pão.
Uma comunidade que reza e partilha, é uma comunidade que pode superar suas dificuldades, o sacerdote na comunidade é aquele que organiza, une, anima, conduz, zela e fortalece a caridade fraterna. Ser Padre é estar em Jesus, o Bom Pastor, que cuida das ovelhas. Ele não as deixa fracassarem, Ele a toma pela mão e as conduz por caminhos seguros. Ser Padre é também animar a comunidade para que ela sempre esteja atenta aos gestos de solidariedade do Senhor, que nos chama a verdadeira caridade.

Preces:
- Para que nossas comunidades nunca perca a esperança e a sua confiança no Senhor, e encontre nele a fortaleza para os desafios da caminhada. Rezemos.. .
- Para que os nossos ministros ordenados sejam sempre fiéis ao compromisso que a missão sacerdotal exige. Rezemos.

•Motivar a comunidade a fazer as demais preces espontaneamente, observando a Palavra de Deus e o fato da vida.

Oração Vocacional
Jesus Mestre Divino, que chamaste os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas, e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis, como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas/ para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

Gesto Concreto:
Motivados pelo exemplo do Pe. José, a comunidade é convidada a fazer uma coleta de alimentos e doar a um Seminário mais próximo, como gesto de co-responsabilidade na formação dos futuros sacerdotes. Como Pe. José, poderão também eles organizar a comunidade e levar a um verdadeiro gesto de partilha, saciando, assim, a fome espiritual e material do Povo de Deus.

Oração Final:
• Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria em intenção de todos os padres, diáconos, bispos e seminaristas para que Deus os conserve fiéis ao chamado e ao serviço do seu povo.
Envio em missão:
- Todos se despedem conforme o costume e desejando a paz de Cristo uns aos outros.


2º Encontro
VOCAÇÃO PARA A VIDA EM FAMÍLIA

Ambientação:
Um jarro com flores, vela acesa, várias gravuras de família, alianças de matrimônio.

Acolhida:
O dirigente da celebração ou a pessoa da casa faz uma acolhida (de forma especial, a algum casal presente) dando as boas vindas aos participantes deixando clara a alegria do encontro fraterno.

• Canto Inicial (Oração Pela Familia)
Que nenhuma família comece em qualquer de repente,/ Que nenhuma família termine por falta de amor,/ Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente./ E que nada no mundo separe um casal sonhador. Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte,/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois,/ Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte,/ Que eles vivam do ontem, no hoje, em função de um depois.
Que a família comece e termine sabendo aonde vai!/ E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai./ Que a mulher seja um céu de ternura aconchego e calor!/ E que os filhos conheçam a força que brota do amor. Abençoa Senhor as famílias amém!/ Abençoa Senhor a minha também! (bis)
- Que marido e mulher tenham força de amar sem medida,/ Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão,/ Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida,/ Que a família celebre a partilha do abraço e do pão! Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos,/ Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois./ Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho,/ Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.

• Saudação a Santissima Trindade (cantando): Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.

Oração Inicial:
Ó Deus, que pela vossa lei deste à família um fundamento inabalável, concedei-nos hoje e sempre seguir o exemplo de uma família cristã, vivenciando nossa vocação e praticando as virtudes domésticas e o amor para com todos. Ajudai a todos as famílias, sobretudo aquelas que enfrentam dificuldades, a superarem todas as tribulações e chegarem a paz e o amor fraterno. Por Cristo, nosso Senhor.

Palavra de Deus:
• Canto de acolhida da Palavra de Deus:
É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa. Tua Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal.
Tenho medo de não responder, de fingir que não escutei. Tenho medo de ouvir Teu chamado,
Virar de outro lado e fingir que não sei.
Tenho medo de não responder, de não ver Teu amor passar. Tenho medo de estar distraído, magoado, ferido e então me fechar.

Leitura: Mt 19, 3 - 6.
Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo a prova: “É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?” Respondeu-lhe Jesus: “Não lestes que o Criador no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formaram uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu”.

Fato da Vida:
Missa de bodas de prata. Igreja repleta de fiéis. O casal festejado vai entrando na Igreja. O marido empurrando uma cadeira de rodas. Sua esposa era paralítica. Muitos se entreolhavam espantados.. . no final da missa, o padre veio cumprimentar o casal com alegria. Voltando-se para o marido diz:
- Há quanto tempo sua esposa caminha em cadeira de rodas?
- Há vinte e cinco anos, senhor padre?
- Mas o senhor não casou há vinte e cinco anos?
- Exatamente. E nesta mesma Igreja dissemos o nosso “sim” e para toda a vida. Durante o almoço de casamento minha esposa teve um choque, ficando paralisada.
O padre, surpreso, continuava olhando para um e para o outro, visivelmente admirado.
O marido continuou:
- Nestes vinte e cinco anos fomos muito felizes com nossos filhos. Se eu não tivesse casado com ela naquela ocasião, eu o faria hoje.. .

Reflexão e Partilha:
1 - “Casar-se é tarefa para a vida inteira, porque amar é tarefa para todos os dias”. Qual a sua opinião sobre esta expressão? Partilhe o seu ponto de vista?
2- No mundo em que estamos, onde os relacionamentos são tão desprovidos de fidelidade, respeito e sinceridade, vale a pena casar-se?
3 - Qual a sua opinião sobre a família?
4- Aqueles que são chamados a viver o matrimônio devem manter o amor sempre vivo como outrora no namoro. De que maneira o sacrifício conjugal pode ser favorável na vivência fraterna familiar?

O amor que deve existir entre o casal deve superar qualquer dificuldade. As provações sempre existiram no dia-a-dia. A exemplo deste casal, não devemos deixar que “os obstáculos” sejam empecilhos para a vida a dois, aliás obstáculos existem para serem superados. Por outro lado não existe uma receita pronta para conviver bem, mas existem elementos que favorecem, como o perdão, o diálogo, a transparência, a sinceridade, a confiança, o respeito, o afeto e a amizade. São portanto, ingredientes necessários, para a prática da boa convivência. Do contrário, corre-se o risco de desgastarmos o amor existente e a convivência poderá tornar-se um peso na vida do casal.

Preces:
- Para que nossas famílias nunca percam o amor recíproco e a paz em seus lares, e as mesmas encontrem na Família de Nazaré o seu modelo de vivencia cristã. Rezemos.. .
- Para que os pais e os filhos encontrem no diálogo e na fraternidade o caminho para a harmonia em seus lares. Rezemos.
•Motivar a comunidade a fazer as demais preces espontaneamente, observando a Palavra de Deus e o fato da vida.

Oração Vocacional
Jesus Mestre Divino, que chamaste os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas, e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis, como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas/ para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

Gesto Concreto:
Que os participantes organizem-se de modo que, possam como gesto concreto ao final do mês vocacional, realizar uma visita à casa do casal da comunidade com maior tempo de união conjugal e partilhar com eles o valor e o significado do matrimônio.

Oração Final:
• Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria por todas as famílias de nossa comunidade, de forma especial por alguma família que passa por alguma dificuldade no matrimônio.

Envio em missão:
- Todos se despedem conforme o costume e desejando a paz de Cristo uns aos outros.



3º Encontro
VOCAÇÃO À VIDA CONSAGRADA

Ambientação:
Tolha branca, Bíblia, vela acesa, sandálias, cruz, cartazes ou faixas das vidas consagradas presentes na Diocese, gravuras de pessoas consagradas.

Acolhida:
Irmãos e irmãs, nesta terceira semana do mês vocacional, celebramos a vocação para a vida consagrada. Esta vocação é um dom para a Igreja e um sinal profético no mundo. O Papa Bento XVI, na Festa da Apresentação do Senhor e Dia da Vida Consagrada, em 02 de fevereiro de 2010, exaltou o dom precioso que significa a vida consagrada para a Igreja. Entre outras palavras, ele disse que “a vida consagrada, de fato, testemunha e expressa de maneira forte o buscar-se recíproco entre Deus e o homem, o amor que os atrai. A pessoa consagrada, pelo fato de existir, é como uma ponte rumo a Deus para todos aqueles que a encontram, um chamado, um recomeço”.

• Canto Inicial
Se ouvires a voz do vento, chamando sem cessar / Se ouvires a voz do tempo mandando esperar.
A decisão é tua (2x) são muitos os convidados / são muitos os convidados / quase ninguém tem tempo / quase ninguém tem tempo.
- Se ouvires a voz de Deus, chamando sem cessar / Se ouvires a voz do mundo, querendo te enganar.
- O trigo já se perdeu, cresceu, ninguém colheu / e o mundo passando fome, de paz de pão e de Deus.

• Saudação a Santíssima Trindade (cantando): Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.

Oração Inicial:
Oh Maria, Mãe da Igreja, confio a ti toda a vida consagrada, para que tu concedas a plenitude da luz divina: viva na escuta da Palavra de Deus, na humildade para seguir Jesus teu Filho e nosso Senhor, no acolhimento da visita do Espírito Santo, na alegria cotidiana do magnificat, para que a Igreja seja edificada pela santidade de vida desses seus filhos e filhas, no mandamento do Amor.

Palavra de Deus:
• Canto de acolhida da Palavra de Deus:
Fala Senhor, / fala, Senhor / palavras de fraternidade! / fala Senhor, / fala, Senhor / és luz na humanidade!
- A tua palavra é fonte que corre, / penetra e não morre, / não seca jamais.
- A tua palavra, que a terra alcança, / é luz, esperança / que faz caminhar.

Leitura: 1 Cor 7, 29-35
Mais eis o que vos digo, irmãos: o tempo é breve. O que importa é que os que tem mulher vivam como se a não tivessem; os que choram como se não chorassem; os que se alegram, como se não se alegrassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não usassem. Porque a figura deste mundo passa. Quisera ver-vos livres de toda preocupação. O solteiro cuida das coisas que são do Senhor, de como agradar ao Senhor. O casado preocupa-se com as coisas do mundo, procurando agradar à sua esposa. A mesma diferença existe com a mulher solteira ou a virgem. Aquela que não é casada, cuida das coisas do Senhor, para ser santa no corpo e no espírito; mas a casada cuida das coisas do mundo, procurando agradar ao marido. Digo isto para vosso proveito; não para vos estender um laço, mas para vos ensinar o que melhor convém, o que poderá unir ao Senhor sem partilha.

Fato da Vida:
“Quando comecei a andar teus passos eu jamais imaginava seguir por tais caminhos.. . ”Assim, aconteceu comigo, quando criança, recebi de Jesus o convite “Vem e Segue-me!” Esse chamado, nasceu no meu lar cristão; meus pais, ao me educarem na fé, foram os meus primeiros animadores vocacional. Foi nesse chão sagrado que aprendi as primeiras lições do amor. “Aos poucos nosso amor criou seus laços. Seduziste - me, Senhor, me encheste de carinhos.. . ” Recordo aquela manhã ensolarada, quando uma religiosa amiga de minha família, reuniu algumas crianças para falar de Jesus, entre elas, eu. Ela falava com muita convicção, determinação e ternura. Perguntou-me: “você já pensou em ser santa?” Suas palavras foram envolventes e penetrantes, aquecendo meu coração. A partir daquele dia, minha vida mudou completamente, comecei a senti o forte suave desejo de ser de Deus! Esse anseio foi abrasado por uma chama viva de amor, um segredo guardado debaixo de sete chaves, no recôndito do meu coração. Quando senti que poderia relevar meu segredo, contei a um tio Padre, o desejo de ser Religiosa. Ele ficou assustado com minha revelação e, questionou-me: “Vida Religiosa não é brincadeira, é coisa séria. Estás mesmo disposta a abraçar a cruz de Jesus?” Respondi que sim. Logo iniciei meu discernimento vocacional. “A vida dentro em mim ganhou sentido.. . ” Bendito seja Deus! Seu amor atraiu-me com laços de bondade, com cordas de amor e me segurou pela mão. Sou feliz e agradecida a Deus pelo chamado à vida e à vocação Religiosa Consagrada. É uma experiência de amor pessoal, sagrada e envolvente, que deve ser cultivada a qualquer custo e, compartilhada através do testemunho com todos (as). Pois, como disse Jesus: “a messe é grande e os operários são poucos”. “Vazio foi preenchido por teu profundo amor. . . ” Como Santa Teresinha, encontrei e entendi, afinal, que a minha vocação é AMAR. Enquanto que em São Francisco: “o amor, na cruz, não foi amado”, em Santa Teresa de Jesus, sim, o amor foi amado. Jesus não se contenta com um amor menor e igual. Mas pede sempre de nós, como o Dele, um amor maior, mais do que o amor dos outros e aos outros. “Toma minhas mãos por entre as tuas me sustenta pela estrada que devo andar ainda.. . ” Sou este pequeno dom, este pequenino grão de areia. Creio nas palavras de Santa Teresa de Jesus: “Nada te perturbe, nada te espante. Tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem tem Deus, nada lhe falta. Só Deus basta!” Realmente tudo passa: poderes, glórias, grandezas humanas, honrarias e títulos honoríficos.. . Só Deus basta porque Ele é Amor. É essa Palavra eterna que quero anunciar. (Depoimento de Ir. Elcy Guimarães FSTJ, religiosa)

Reflexão e Partilha:
1. De que forma o consagrado pode viver no mundo atual o chamado de Deus à vivência radical do Evangelho?
2. Hoje se fala muito da carência de vocações à vida consagrada, principalmente nas Ordens e Congregações mais antigas. Quais seriam os motivos que levam a esta crise?
3. Como podemos entender o fenômeno do surgimento de novas comunidades e formas de vida consagrada na Igreja?

A Vida Consagrada é uma opção para viver em nossas comunidades a simplicidade, o amor fraterno, uma experiência alegre e cheia de significados. Pois, é neste convívio que é revelado a face misericordiosa de Deus, com nosso testemunho de serviço disponível aos destinatários da
missão. A Igreja reconhece o tesouro que é a vida consagrada. Por isso não deixa de estimular seus filhos e filhas a consagrarem suas vidas ao Senhor da Messe.

Preces:
- Para que aqueles que são chamados à vida consagrada e religiosa não tenham medo de responder “sim” a sua vocação. Rezemos.. .
- Por todos os Religiosos e Religiosas existentes em nossa comunidade, para que na sua vivência, eles sempre testemunhem as maravilhas de Deus em suas vida. Rezemos.. .
• Motivar a comunidade a fazer as demais preces espontaneamente, observando a Palavra de Deus e o fato da vida

Oração Vocacional
Jesus Mestre Divino, que chamaste os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas, e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis, como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas/ para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

Gesto Concreto:
Como uma forma de gratidão, visitar aqueles consagrados que doaram muitos anos de suas vidas ao serviço pastoral da Igreja e que hoje se encontram idosos ou enfermos.

Oração Final:
• Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria por todas os consagrados e consagradas de nossa comunidade e de nossa Diocese, . pedindo a Deus pela sua missão e o fortalecimento de suas vocações.

Envio em missão:
- Todos se despedem conforme o costume e desejando a paz de Cristo uns aos outros.


4º Encontro
VOCAÇÃO PARA OS MINISTÉRIOS E SERVIÇOS NA
COMUNIDADE E NA SOCIEDADE

Ambientação:
Em um lugar apropriado preparar uma mesa com flores, crucifixo, Bíblia, vela acesa, subsídios das diversas pastorais existentes na comunidade, vestimenta destas pastorais (se possível), gravuras de diversas pessoas que atuam na comunidade como verdadeiros cristãos.

Acolhida:
O dirigente da celebração faz uma acolhida dando as boas vindas aos participantes deixando clara a alegria do encontro fraterno.

• Canto Inicial (Me chamaste)
Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te e não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti.
Te amarei, Senhor. Te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti.
- Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem respostas. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu-me e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de ti.

• Saudação a Santíssima Trindade (cantando): Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.

Oração Inicial:
Ó Deus, que desejais a salvação de todos os homens e que cheguem ao conhecimento da verdade, vede a extensão da vossa messe e enviai operários, para que o Evangelho seja anunciado a toda criatura. Fazei que vosso povo, reunido pela Palavra de vida e sustentado pela força do Espírito Santo, possa caminhar com alegria na estrada da salvação e do amor. Por Cristo, nosso Senhor.

Palavra de Deus:
• Canto de acolhida da Palavra de Deus:
Tua Palavra é lâmpada para os meus pés Senhor (2x. )
Lâmpada para os meus pés Senhor, luz para o meu caminho (2x)

Leitura 1 Cor 12, 1-13. 27-31
A propósito dos dons do Espírito, irmãos, não quero que estejais na ignorância. Sabeis que, quando éreis gentios, éreis irresistivelmente arrastados para os ídolos mudos. Por isto, eu vos declaro que ninguém, falando com o Espírito de deus, diz: “Anátema seja Jesus!”, e ninguém pode dizer: “Jesus é o Senhor” a não ser no Espírito Santo. Há diversidades de dons, mas o Espírito é o mesmo; diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos. A um o Espírito dá a mensagem de sabedoria, a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, o dom de falar em línguas, a outro ainda, o dom de as interpretar. Mas é o único e mesmo Espírito que isso tudo realiza, distribuindo a cada um os seus dons, conforme lhe apraz. Com efeito, o corpo é um e, não obstante, tem muitos membros,
mas todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, formam um só corpo. Assim também acontece com Cristo. Pois fomos todos batizados num só Espírito para ser um só corpo, judeus e gregos, escravos e livres, e todos bebemos de um só Espírito. Ora, vós sois o corpo de Cristo e sois os seus membros, cada um por sua parte. E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, doutores.. . Vêm, a seguir, os dons dos milagres, das curas, da assistência, do governo e o de falar diversas línguas. Porventura, são todos apóstolos? Todos profetas? Todos doutores? Todos realizam milagres? Todos têm o dom de curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam? Aspirai aos dons mais altos. Aliás, passo a indicar-vos um caminho que ultrapassa a todos.

Fato da Vida:
Dr. Ricardo é um conceituado médico, que reside no interior da Paraíba. Como médico, alcançou todas as glórias que um profissional poderia alcançar. Casado, pai de 5 filhos, todos eles também formados em medicina. De família rica, o velho médico nunca se deixou levar pelo status, e sempre dividiu com a medicina o trabalho pastoral na sua pequena paróquia em que residia. Além de seu trabalho junto aos mais carentes, visitando os pobres e necessitados, colaborava com a Igreja ministrando palestras nas comunidades carentes e atuando como ministro da sagrada comunhão (MESC).
Seu exemplo de pai e amigo era notável na pequena cidade. Além de ser um assíduo participante das missas diárias, o médico, conseguia levar para a Igreja seus filhos e a esposa. Eram membros ativos da pastoral da família. Hoje com 85 anos de vida e 60 de casado, o médico ainda encontra fôlego para ministrar suas palestras e visitar seus idosos quando distribui a Sagrada Comunhão. Quando perguntado por um radialista que o interrogou se o mesmo era feliz, ele respondeu rápido. “Minha vida teria sido um vazio se não tivesse feito nada pelo meu próximo. Me sinto um homem realizado, não só pela profissão que abracei, mas por que pude ser útil a Cristo neste mundo”. E continuou: “Tenho ainda vontade de viver muitos anos, mas só
quero viver, se nesses anos eu estiver ao lado de minha família e puder servir a Igreja e aos mais necessitados”.

Reflexão e Partilha:
1- Quais são os desafios que sua comunidade enfrenta e como os profissionais cristãos poderiam atuar para melhorar esta realidade?
2- De que forma poderíamos estimular as pessoas a se engajarem nos trabalhos pastorais e sociais da Igreja.
3- Chegamos ao final do mês vocacional, dentre os temas expostos, fomos interpelados a tomar uma decisão. O Batismo a Eucaristia introduzem a pessoa no Corpo de Cristo – a Igreja. Estamos conscientes do ministério, da vocação, para qual fomos chamados pelo Espírito, para enriquecer a nossa Igreja e expandir o anúncio de Cristo?

É necessário colocarmos nossos dons e talentos a serviço da comunidade. Como cristãos que somos, não podemos nos acomodar. Na comunidade existe um espaço reservado para mim, para o meu apostolado, para minha atuação. Não podemos deixar o comodismo e a indiferença tomar conta das minhas ações e da minha vivência cristã, do contrário posso me tornar um cristão egoísta, que nada partilha, nada coopera com o Reino de Deus.

Preces:
- Para que nossos leigos se sintam cada vez mais encorajados a servirem a Deus em sua Igreja, colocando os seus dons a serviço do Povo de Deus. Rezemos.. .
- Para que a Igreja sempre valorize o trabalho pastoral dos leigos e leigas engajados na evangelização. Rezemos.. .
• Motivar a comunidade a fazer as demais preces espontaneamente, observando a Palavra de Deus e o fato da vida

Oração Vocacional
Jesus Mestre Divino, que chamaste os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas, e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis, como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas/ para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

Gesto Concreto:
Procurar promover um encontro com os leigos engajados no Serviço de Animação Vocacional e noutras pastorais e colher o testemunho de seus trabalhos em prol do Reino de Deus.

Oração Final:
• Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria por todas os leigos e leigas engajados em nossa comunidade, pedindo a Deus pela sua missão e a graça da perseverança no serviço pastoral.

Envio em missão:
- Todos se despedem conforme o costume e desejando a paz de Cristo uns aos outros.
 
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